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Atlético-MG: Dirigente é denunciado no STJD após polêmica com o VAR

Atlético-MG pode ter problemas nos bastidores com a possível suspensão do diretor de futebol e do auxiliar técnico após denúncia do STJD

Fabrício Carvalho
Jornalista formado / Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre futebol nacional e internacional

Atlético-MG pode ter problemas nos bastidores com a possível suspensão do diretor de futebol e do auxiliar técnico após denúncia do STJD

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) protocolou nesta terça-feira (3) uma denúncia contra Rodrigo Caetano (diretor de futebol) e Eudes Pedro (auxiliar técnico), ambos ligados ao Atlético-MG.

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A denúncia ocorre devido aos incidentes ocorridos durante a partida contra o Santos na 26ª rodada do Brasileirão, onde o Atlético venceu por 3 a 1.

Rodrigo Caetano foi denunciado nos artigos 258 (conduta contrária à disciplina) e 243-F (ofender alguém em sua honra) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por supostamente ter chutado a porta da sala do VAR. Caso seja punido, poderá ser punido com multa ou suspensão. Eudes Pedro foi denunciado apenas no artigo 243-F, passível de multa.

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As investigações estão sendo realizadas depois que o árbitro Paulo Roberto Alves Junior relatou na súmula que o diretor de futebol do Atlético-MG teria desferido “chutes e socos na porta da sala VAR” com as seguintes palavras, de acordo com o STJD: “Seus ladrões, parem de roubar, nós não vamos aceitar isto”. O auxiliar Eudes teria falado: “Aqui ninguém vai nos roubar”.

Palavra oficial do STJD sobre a denúncia contra dirigente e auxiliar do Atlético-MG

“Não se pode admitir que o primeiro denunciado, que, na qualidade de diretor de futebol, deveria dar exemplo para todos, não aceite a análise VAR e desfira chutes e socos na porta da sala onde estava a equipe. E mais, na forma do artigo 184 do CBJD, o primeiro denunciado, além do relatado no item 1, atingiu a honra da equipe do VAR, ao proferir as palavras “seus ladrões, parem de roubar, nós não vamos aceitar isto mais” estando tipificada no art. 243-F.”

 

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