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6 coisas que mudaram no Palmeiras desde a última final da Libertadores

Verdão manteve a base, mas se modificou bastante desde a última vez que decidiu o torneio continental

Por Lucas Ayres em 19/11/2021 18:10 - Atualizado há 3 anos

Verdão manteve a base, mas se modificou bastante desde a última vez que decidiu o torneio continental

Nenhum palmeirense vivo esquecerá a final da Copa Libertadores de 2020. Disputada em janeiro de 2021, no Maracanã, ela teve o Palmeiras vencendo o clássico contra o Santos, por 1 a 0, com um gol de Breno Lopes, nos acréscimos do segundo tempo.

O que no entanto, o torcedor alviverde pode deixar passar, é a situação na qual estava o time naquele momento. Em outras palavras, quem eram os destaques, os protagonistas, como era a defesa, a diretoria…de janeiro até novembro, pode não parecer muito, mas bastante coisa mudou no Verdão desde então.

O time-base e o elenco não se modificaram tanto, mas a trajetória da última decisão da Libertadores para que acontece no sábado (20) fez a equipe de Abel Ferreira se modificar em uma série de aspectos. Para entendê-los e, de quebra, relembrar um pouco mais de como foi a partida do fatídico dia 30 de janeiro, listamos os seis principais pontos em que o Verdão mudou desde a última vez que conquistou a “Glória Eterna”. Confira:

5 mudanças no Palmeiras desde a final da Libertadores 2020

Dudu

Uma mudança simples, mas que fez e vem fazendo enorme diferença é a presença de Dudu na equipe. Emprestado ao Al-Duhail entre o meio de 2020 e o meio de 2021, o atacante voltou ao Palmeiras em junho, e quase com um status de “reforço”. Tanto que, em pouco tempo, assumiu a sua boa e velha vaga de titular, ali pela esquerda, e foi até decisivo para a classificação do Verdão à final da atual edição da Libertadores.

Diretoria

Uma mudança menor, mas que pesa, de uma maneira ou de outra, no dia a dia alviverde é a saída de Edu Dracena. O assessor técnico deixou o clube para ter maior poder na gestão de futebol do Santos. No Palmeiras, o ex-zagueiro fazia um “meio de campo” entre o elenco e a diretoria, e teve papel importante na consolidação dos atletas da base na equipe principal.

Defesa

Falando em zagueiro, o Verdão da final da Libertadores de 2021 terá uma defesa bastante modificada em relação à decisão da edição de 2020. Para começar, as laterais serão diferentes, com uma troca de uruguaios na lateral esquerda, entre Viña e Piquerez, uma substituição na outra ala com a suspensão de Marcos Rocha, e uma inversão de posicionamento entre Gómez e Luan, com o primeiro indo jogar mais pela direita.

Menor espaço para a base

Uma mudança importante que ocorreu no Palmeiras nos últimos meses foi a perda de espaço dos jogadores da base, em especial os “três porquinhos”, Danilo, Gabriel Menino e Patrick de Paula. Os dois primeiros, titulares na vitória contra o Santos, devem ser reservas, assim como o terceiro, que já tinha esse posto na decisão de 2020. Dos três, inclusive, é seguro afirmar somente que Danilo entrará em campo, com os outros dois dependendo da situação do jogo.

Maior protagonismo de Scarpa

Um dos motivos da perda de espaço da molecada é o crescimento de Gustavo Scarpa no Verdão. Vivendo temporada brilhante, líder em assistências no futebol brasileiro em 2021, o meia passou a ser peça-chave do repaginado esquema de Abel Ferreira (que tem inclusive Rony fixado como centroavante), se combinando com Raphael Veiga e Dudu para dar maior poder de criação (e finalização) ao time.

Há uma chance do camisa 14 não começar a partida como titular, em uma possível estratégia mais cautelosa de Abel, mas uma probabilidade quase nula do meia não entrar em campo no estádio Centenário.

Maior pressão em Abel

Por falar em Abel Ferreira, o português é personagem de uma das grandes mudanças no Palmeiras nos últimos dez meses. Partindo das derrotas nas finais da Recopa, Supercopa e Paulista, e passando por suas inúmeras polêmicas, desabafos e outros atritos, o treinador passou a ser muito mais pressionado. A cobrança até diminuiu com a recente boa sequência de vitória do Verdão, mas uma derrota em Montevidéu pode significar um fim de ciclo mesmo assim.

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