Conmebol tem sido pressionada indiretamente por outros clubes sul-americanos para promover alterações nos regulamentos
Pela primeira vez na história, as finais da Libertadores e Copa Sul-Americana serão disputadas por equipes do mesmo país. “Voando” em relação aos demais concorrentes sul-americanos, o futebol brasileiro tem se tornado protagonista nos últimos anos, impondo uma hegemonia expressiva.
O exímio desempenho nas competições continentais impactam diretamente na abertura de mais vagas e uma presença cada vez mais intensa de equipes tupiniquins, tanto que o G6 do Brasileirão pode virar G9 na corrida por passaportes à próxima Liberta.
Apesar da insatisfação de equipes de outros países, de acordo com informações do UOL Esporte, a Conmebol não cogita reduzir vagas para o Brasil ou adotar qualquer tipo de mudança para dificultar a situação de times brasileiros na Libertadores e Sul-Americana.
Com a garantia de “dobradinha” inédita nos dois torneios desta temporada (Palmeiras x Flamengo na Libertadores, e Athletico x Red Bull Bragantino, na Sul-Americana), o Brasil já sabe que terá nove representantes na principal competição continental da próxima temporada – sendo sete deles com vaga direta para a etapa de grupos.
Já na Sul-Americana, seis times representarão o país, configurando assim o cenário de que apenas cinco dos 20 clubes que disputam a elite nacional não carimbe passaporte para o torneio continental. Ou seja, somente os quatro rebaixados e o 16º colocado não participam.
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