Spray inventado por brasileiro pode levar presidente da Fifa à prisão; entenda
Entidade máxima do futebol foi condenada pelo Supremo Tribunal de Justiça à indenizar inventor do mecanismo de demarcação de barreiras em cobranças de falta; processo inicial pedia prisão dos envolvidos
Entidade máxima do futebol foi condenada pelo Supremo Tribunal de Justiça à indenizar inventor do mecanismo de demarcação de barreiras em cobranças de falta; processo inicial pedia prisão dos envolvidos
A Fifa (Federação Internacional de Futebol) foi, nesta quinta-feira (28), considerada culpada pelo Supremo Tribunal de Justiça do Brasil no caso envolvendo um dos, até então, mais triviais itens que envolvem o esporte: o spray.
O objeto, usado para a demarcação da distância das barreiras em cobranças de falta, foi inventado pelo brasileiro Heine Allemagne, por meio da empresa Spuni Comércio Comércio de Produtor Esportivos, da qual outro brasileiro, Pablo Silva, tem participação e também envolvimento na acusação.
Ainda que o litígio seja datado de 2012, a dupla moveu, em 2019, uma ação na justiça brasileira, acusando a Fifa de apropriação e má-fé da sua invenção, que foi usada na Copa de 2014 e, segundo eles, nunca foi paga, tendo inclusive a marca “Spuni” coberta durante as partidas do Mundial. Neste ano, o STJ deu a causa favorável à acusação e condenou a entidade a indenizar os inventores.
Heine e Pablo, então, aguardam a decisão do valor, que também cabe recurso da defesa. No seu processo inicial, os brasileiros chegaram a pedir 100 milhões de euros da instituição, além de pena de prisão entre 2 a 4 anos aos envolvidos, incluindo o presidente da organização, Gianni Infantino.
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