Jogador de 32 anos que atuou no Brasil atacou posicionamento feito pelo comentarista da TV Globo em caso de homofobia do atual campeão da Superliga
O volante Souza, ex-São Paulo e atualmente no Besiktas-TUR, utilizou sua conta nas mídias sociais para discordar de Casagrande no caso de homofobia no vôlei protagonizado por Maurício Souza, nesta semana. O texto publicado no Instagram citou até os problemas do ex-jogador com as drogas.
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Para o atleta que saiu do Brasil em 2015, o agora ex-Minas e acusado de agir de maneira intolerante falou “a verdade” no post em que criticava a bissexualidade de Joe Kent (personagem fictício dos quadrinhos). O posicionamento de Maurício foi definido por Casagrande como “mau-caratismo”, no programa Seleção SporTV, desta quarta (27).
Confira o post:
Souza, ele mesmo. pic.twitter.com/I3kkV0qxT3
— NewsColina! ® (@newscolina) October 27, 2021
“Só porque o cara [Maurício Souza] falou a verdade (emoji de risada). Homofobia não é ter opinião contrária. Pode falar mal do presidente, do senador, do padre, pastor e até de Deus se levantam contra. Aí deu uma opinião contra a algumas exigências que estão sendo impostas pelos grupos LGBTs, aí, são homofóbicos, nazistas, preconceituosos… gosta de taxar os outros, aí se te chamam de “cheirador” de cocaína, tu se torna vítima, diz que era doença. Mas chamar os outros que discordam de você de tudo que é nome, você gosta. Abre o olho, casão.”
Entenda o caso
O atleta Maurício Souza foi criticado depois de se posicionar contra a bissexualidade de Joe Kent, atual Superman e filho de Lois e Clark nos quadrinhos da DC Comics. O caso ganhou repercussão depois do colega de seleção Douglas Souza rebater dizendo que nunca havia virado “hétero” vendo heróis homens beijando mulheres.
Com a pressão dos patrocinadores em cima do Minas Tênis Clube, a situação se tornou insustentável para o atual campeão da Superliga pelo Taubaté e seu contrato foi encerrado, nesta quarta-feira (27). Em nota anterior à demissão, a equipe disse que é a favor da liberdade nas mídias sociais desde que as manifestações não ferissem as leis.
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