Rogério Caboclo se posicionou sobre as novas acusações e rechaçou a existência de assédio sexual
Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo se tornou alvo de mais uma denúncia de assédio sexual nesta semana junto à Comissão de Ética da entidade. A informação foi confirmada pelo portal “ge”.
A comissão foi notificada por um ex-funcionária que anteriormente já havia dito ao Ministério Público ter sido assediada por Rogério Caboclo durante um voo a trabalho para Madri, na Espanha. O presidente afastado, por sua vez, nega todas as acusações.
No relato, a ex-funcionária disse que ao em duas oportunidade foi obrigada a reservar quatro de hotel para “moças” que não eram a esposa do mandatário da CBF. Um dos episódios ocorrendo, inclusive, durante a disputa da Copa América de 2019, em São Paulo.
Ainda segundo o depoimento da mulher, na mesma noite, ela recebeu um recado via secretária eletrônica, onde Rogério Caboclo disse algo incompreensível, e na sequência ouviu a acompanhante interagindo com ele de forma íntima. A ex-funcionária ainda contou que em uma viagem à Suíça, o presidente afastado da CBF a chamava para reuniões no quarto dele e que os encontros acabavam se tornando “sessões de terapia”.
Com a nova denúncia, Rogério Caboclo passa a ser alvo de três ações investigadas pela Comissão de Ética. Uma das denúncias acabaram acarretando em uma punição de 21 meses de afastamento na CBF, ou seja, até março de 2023.
DEFESA
Em nota enviada ao “ge”, Rogério Caboclo se defendeu as acusações apresentadas pela ex-funcionária da entidade.
“O presidente da CBF, Rogério Caboclo, não cometeu crime de assédio contra nenhuma funcionária da entidade. E nem mesmo a denunciante narra conduta que configura assédio. Infelizmente, Marco Polo Del Nero e seus comparsas armaram um golpe sem precedentes para retomar o controle do futebol brasileiro.
Esse grupo, que articula na instância administrativa para manter Rogério Caboclo afastado, não aceita o fim dos privilégios e esquemas que perduravam há muito tempo na CBF. O Conselho de Ética, que funciona como um verdadeiro tribunal de exceção, tem atuado com clara parcialidade ao longo do processo de afastamento e todas as decisões tomadas foram ilegais ou nulas, como ficará provado”, diz o posicionamento.
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