Renato Gaúcho minimiza “seca” de Gabigol com a camisa do Flamengo e vê o atacante “jogando sem a bola”
Artilheiro do Flamengo na atual temporada, com 27 gols, Gabigol não balança as redes pelo clube há sete jogos
Artilheiro do Flamengo na atual temporada, com 27 gols, Gabigol não balança as redes pelo clube há sete jogos
Substituído aos 22 minutos do segundo tempo do jogo contra o Athletico Paranaense, nesta quarta-feira (20), pela partida de ida da semifinal da Copa do Brasil, Gabigol chegou ao sete partidas sem balançar as redes com a camisa Rubro-Negra, igualando seu maior jejum de gols pelo clube, como já havia acontecido em 2020.
Após a partida, o técnico Renato Gaúcho minimizou a ‘seca’ de gols do camisa 9, que já balançou as redes 27 vezes em 34 jogos pelo clube na atual temporada. “Não é o posicionamento do Gabriel. Não conheço um jogador do mundo que não fique alguns jogos sem fazer gols. O importante é a entrega que ele vem tendo. No momento que ele abre ele está justamente jogando sem a bola, abrindo espaços para o companheiro”, avaliou Renato Gaúcho.
Na terça-feira, às vésperas do jogo contra o Athletico, Gabigol rebateu um torcedor que cornetou a falta de gols pelo Flamengo. O atacante demonstrou estar incomodado com o momento. “Tá preciso marcar novamente, faz tempo que não faz gol”, cobrou o torcedor, que foi ironizado pelo jogador. “Qual o nome do artilheiro do Brasil e da Libertadores?”.
Qual o nome do artilheiro do Brasil e da libertadores? ?????? https://t.co/ee8yOWNRc6
— Gabi (@gabigol) October 19, 2021
Durante a ‘Live do Flamengo’, do UOL Esporte, o jornalista André Rocha avaliou o momento de Gabigol e questionou o desempenho do atacante em campo. “O Gabigol não tem a característica do Pedro, de ficar fixo na área, mas tem que ficar ali naquela zona de conclusão e não recuar tanto, não abrir tanto na ponta. É uma leitura que o jogador tem que ter. Se ele não tem, o treinador tem que orientá-lo. Não pode agir como o dono do time.”
“A impressão que dá é que Gabigol está jogando para o Tite ou para o futebol europeu, para mostrar que é completo, serve mais os companheiros, tem mais visão de jogo e não é só um jogador de entrar nas costas da defesa adversária e finalizar”, avaliou.