Pode cair? Em meio à pressão, Palmeiras toma decisão sobre o futuro de Abel Ferreira antes da final da Libertadores
Apesar da queda de rendimento no Brasileirão, o Palmeiras está na final da Libertadores, que será disputada apenas no fim de novembro
Apesar da queda de rendimento no Brasileirão, o Palmeiras está na final da Libertadores, que será disputada apenas no fim de novembro
Depois de liderar o Campeonato Brasileiro por algumas rodadas no primeiro turno, o Palmeiras vive um momento de queda de rendimento e também na tabela de classificação. A equipe comandada por Abel Ferreira agora ocupa a terceira colocação, com 14 pontos de diferença para o líder Atlético-MG e três para o segundo colocado Flamengo, que ainda tem dois jogos a menos que o Verdão. Diante dá pressão, o presidente Maurício Galiotte tem sido cobrado internamente.
Em seu canal no Youtube, o jornalista Jorge Nicola revelou a insatisfação de alguns conselheiros, que cobram por demissões no clube. “Eu ouvi de um dirigente o seguinte ‘desde a noite de sábado a coisa está fervendo pra cima do presidente. Vários grupos de conselheiros querendo um posicionamento dele para o que está acontecendo no futebol’. (…) Diante de toda essa pressão, o Galiotte pode ser obrigado a tomar alguma posição mais forte”, contou.
Apesar da pressão e da sequência de resultados ruins, o técnico Abel Ferreira não deve ser demitido, ainda mais às vésperas da segunda final de Libertadores consecutiva. Atual campeão pelo Alviverde, o português prepara a equipe para enfrentar o Flamengo na decisão do dia 27 de novembro, em Montevidéu.
“Entre esses grupos políticos exigem demissões. Eles entendem que dessa maneira o Palmeiras vai chegara para a final da Libertadores muito enfraquecido se o presidente não demonstrar poder e tomar medidas drásticas. A possibilidade de dispensa do técnico Abel Ferreira está completamente descartada, nem se fala nessa alternativa, principalmente às vésperas da final. O que pode acontecer seria a dispensa de um ou outro dirigente, como Anderson Barros [diretor de futebol], que tem contrato até dezembro. Edu Dracena [assessor técnico], tem contrato, mas a Leila Pereira quer colocar o Fernando Prass na vaga, então uma eventual saída antecipada poderia acalmar os ânimos. Será que acalmaria mesmo? O clima é dos piores”, completou.