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Membros do PCC usaram o serviço da Sony por desconfiança de aplicativos tradicionais de comunicação, ressalta a PF
O Primeiro Comando da Capital (PCC), considerado como um dos principais grupos criminosos da América Latina, estaria utilizando partys da PlayStation Network (PSN) como ferramenta de comunicação e troca de informações entre os membros da facção. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (18) em uma reportagem do Estadão. De acordo com o veículo, a Polícia Federal (PF) realizou essa e outras descobertas recentemente.
Segundo as investigações da PF, os integrantes do PCC se cadastraram na PSN, criaram os perfis, convidaram os parceiros de crime e depois conversaram normalmente sobre as ações e os próximos passos da organização nos consoles da Sony, uma vez que o grupo estava desconfiado de aplicativos tradicionais de comunicação, como WhatsApp e Facebook Messenger.
“Desconfiados da segurança de aplicativos, bandidos têm testado métodos alternativos de comunicação. Cada um se cadastra com apelidos e convida o “amigo” para fazer parte de seu canal de voz. Não é necessário nem mesmo jogar. Os dois alvos podem “bater papo” pelo console como se estivessem em um telefone”, destaca a reportagem.
A PF também relevou que o grupo utiliza criptomoedas para transferir os valores obtidos nas ações do crime organizado. Dentre os ativos utilizados está o bitcoin, a moeda virtual mais conhecida e com maior valor de mercado.
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