Lenda da Premier League abre o jogo e fala sobre Messi no PSG: “Eu o vejo isolado”
Thierry Henry, ex-atacante de Arsenal e Barcelona, analisou a participação do argentino no clube francês
Thierry Henry, ex-atacante de Arsenal e Barcelona, analisou a participação do argentino no clube francês
Com um pouco mais de dois meses da bombástica transferência de Lionel Messi ao PSG, os diferentes analistas, comentaristas e demais formadores de opinião começar a ter um melhor senso da participação do argentino no clube francês.
São sete partidas disputadas com a camisa 30 do Paris Saint-Germain até aqui, com três gols marcados, todos pela Champions League. Os números (média de 0,42 gols por partida) não estão exatamente no padrão do craque, que na última temporada marcou 38 gols em 47 jogos (0,80 por partida), ainda que positivos considerando o pouco tempo de clube, cidade e país que ele tem.
Ainda assim, já existem explicações para a possível dissonância entre o que Messi fazia no Barcelona e o que faz atualmente no PSG. Para Thierry Henry, ex-jogador do Barcelona e lenda do Arsenal na Premier League, o jogador está taticamente isolado.
Durante o seu programa “Masterclass”, transmitido pelo Amazon Prime Video, após o empate do Paris Saint-Germain com o Olympique de Marselha, no último domingo (24) de Campeonato Francês, o antigo atacante e companheiro de clube do argentino analisou o posicionamento do agora camisa 30.
“Está isolado, não toca muito na bola. Não diria que está triste, mas vejo-o muito isolado. Prefiro vê-lo a jogar no centro. Não creio que consiga fazer a diferença pela direita. Voltar para o centro pode lhe dar ritmo. É preciso encontrar uma solução para que eles (o trio Messi, Mbappé e Neymar) possam jogar juntos. Não tenho os dados exatos a nível tático, mas na direita tem menos impacto. Tem participado com pouca frequência”, observou o francês.
A análise de Henry sobre Messi vai de encontro às recentes críticas ao comando do técnico Mauricio Pochettino no PSG, sobre ele não ter “tamanho” para comandar três jogadores do nível do argentino e dos seus colegas Neymar e Mbappé. Ele inclusive tem sido pressionado e recorrentemente um alvo de especulações para uma troca no banco de reservas parisiense. Ao menos ele pode contar com a “ajuda” da mídia francesa para arrumar a equipe.
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