Flamengo: Gabigol quebra o silêncio e explica a frase “futebol brasileiro é várzea”
Atacante do Flamengo foi julgado no STJD por polêmica frase em jogo do Brasileirão
Atacante do Flamengo foi julgado no STJD por polêmica frase em jogo do Brasileirão
O atacante Gabigol, do Flamengo, foi julgado e absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em sessão realizada nesta quinta-feira (21), pelo episódio polêmico em que chamou o futebol brasileiro de “várzea”.
Os advogados do Rubro-Negro enviaram um vídeo ao STJD em que Gabigol aparece explicando a situação e pedindo desculpas.
“Obviamente que fiquei contrariado pela expulsão e, de cabeça quente, falei algumas coisas que realmente não existem. Jogo no Flamengo, jogo na seleção brasileira, aqui é o meu país, é onde jogo. Respeito todos os órgãos e queria pedir desculpa por aquele momento. Se alguém se sentiu ofendido, eu peço desculpas e não irá acontecer novamente“, disse o camisa 9 rubro-negro.
A famosa frase em questão ocorreu no duelo contra o Internacional, pela 15ª rodada do Brasileirão, no dia 8 de agosto. Após expulsão de campo, Gabigol mostrou muita irritação e disparou contra arbitragem.
Na súmula da partida, o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior explicou os cartões dados ao jogador, que acabou sendo expulso aos 17 minutos do segundo tempo, após o mesmo “bater palmas de forma irônica, por diversas vezes, em direção ao árbitro.”
Confira abaixo as justificativas para os dois cartões amarelos dados ao camisa 9 do Fla e que motivaram a denúncia feita junto ao STJD.
“- Chutar a bola para longe ou carrega-la com as mãos depois de o árbitro ter paralisado o jogo – Com a partida paralisada, chutar a bola para longe em forma de protesto contra a decisão da arbitragem.”
“- Por após receber uma advertência com cartão amarelo, bater palmas de forma irônica, por diversas vezes, em direção ao árbitro. o mesmo atleta, quando saia do campo de jogo proferiu as seguintes palavras: ” isso é uma piada! por isso que o futebol brasileiro é essa várzea!”, o que foi ouvido pelo assistente número um, sr. victor hugo imazu dos santos.”