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Empresário estipula valor pelo qual Cruzeiro pode ser comprado

Investidor parceiro da Raposa afirma que transformação de time em clube-empresa é ‘único destino’ para evitar falência

Victor Martins: De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo
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Por Victor Martins Publicado 13:41 de 30/10/2021 Atualizado há 3 anos

A situação financeira calamitosa que o Cruzeiro está faz com que o clube coloque suas fichas na transformação do time em clube-empresa. Um projeto ao qual os dirigentes celestes confiam muito que saia do papel já em 2022 e até com valor estipulado para o investimento.

Em entrevista à Rádio 98FM, o empresário Régis Campos, que chegou a fazer parceria com a Raposa, declarou que um possível valor de compra de parte da empresa que controlaria o futebol cruzeirense poderia não sair por R$ 350 milhões. No entanto, tal investimento só poderia vir quando o projeto do clube-empresa for alavancado.

“Nós temos um ‘valuation’ do Cruzeiro para 49%. Vender 49% do clube, do Cruzeiro ‘novo’ assim por uns R$ 300 milhões, R$ 350 milhões. Este dinheiro é para sustentar o futebol, para gente ir à Série A e ter receita de várias fontes”, afirmou Campos.

Segundo o empresário, o futebol, até que o investimento seja feito, poderia ser gerido por empréstimos. A instalação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) na Raposa é vista por Régis Campos como a ‘única coisa’ que poderia evitar uma falência do clube e interferências políticas na gestão do futebol cruzeirense.

“O Cruzeiro tem duas opções: ou fecha ou cria a SAF, que é uma lei maravilhosa para o futebol brasileiro. O mundo inteiro está dentro desta ideia. A empresa ‘Cruzeiro antigo está quebrada, não tem como pagar. Não tem receita, não tem nada. O ‘Cruzeiro velho’ tinha que pedir falência porque não tem como pagar. Se não fosse o Pedrinho (Pedro Lourenço, dono de uma das empresas que patrocinam o clube), não tinha pagado ninguém (referência aos salários atrasados). Mas acabou, ele já colocou um dinheirão, eu também e eu vou ficar na massa falida para receber um dia. Eu fui ajudar para a gente não ir para a Série C lá atrás”, relatou o investidor.

A XP Investimentos é quem está ajudando a Raposa em buscar os possíveis investidores para bancar a criação da empresa que irá gerir o futebol do clube a partir de 2022, caso o projeto seja definitivamente criado,