Dança das cadeiras pode seguir acontecendo no Brasileirão
Apesar da regra imposta pela CBF, os clubes seguem trocando seus treinadores utilizando o modelo do comum acordo. Pelo regulamento, cada time está apto a realizar uma demissão de técnico durante o campeonato, enquanto o treinador tem direito a pedir seu desligamento uma única vez. Sendo assim, durante o “Jogo Aberto“, Denilson acredita que ambas os lados possuem culpa na dança das cadeiras, já que os profissionais trocam seus empregos durante a competição.
“Não tem santo nessa história. O clube, quando quer, manda embora. O treinador quando tem uma proposta, sai, como o Vagner Mancini, que estava muito bem no América-MG. Tem um peso da questão financeira e resolveu sair. Quando saiu a lei que não poderia demitir dois treinadores na temporada, todo mundo achou bacana. Mas tem uma brecha que é o comum acordo”, disse.
Por conta disso, Denilson acredita que Sylvinho corre o risco de ser o próximo nome na lista de demissões do Brasileirão. Antes da chegada dos reforços, o comandante do Timão já estava lidando com pressão, que aumentou depois da derrota para o São Paulo.
“O Sylvinho é o que corre mais risco, Ganha o jogo, é o melhor, perde, não serve. Mas, mesmo antes da chegada desses jogadores, ele tinha colocado o Corinthians em uma situação mais confortável no Campeonato Brasileiro”, opinou.
Veja abaixo a regra detalhada descrita pela CBF.
“O clube começará o Brasileirão com um técnico inscrito e, caso demita este treinador, poderá inscrever apenas mais um técnico. Em caso de segunda demissão, o profissional substituto tem que estar trabalhando no clube há pelo menos seis meses. Em caso de pedido de demissão por parte do treinador, o clube não sofrerá limitação para inscrever um novo técnico.”
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