Bicampeão de Brasileirão e Copa do Brasil pelo Cruzeiro, Dedé processou o clube e ressalta que “fizeram sacanagem”
O zagueiro Dedé criticou a diretoria do Cruzeiro após entrar com processo contra o clube. Durante entrevista ao Flow Sport Clube, no Youtube, o defensor ressaltou que havia concordado em receber apenas R$ 150 mil durante tratamento. Porém, ficou sabendo que não receberia mais do time.
“Veio uma mensagem lá de dentro que os caras não vão te pagar mais. Que era o (salário) reduzido. Reduzido, do reduzido do reduzido. Não vão te pagar e priorizar quem está lá dentro. Eu arquei com todos os meus custos de cirurgia, fisioterapia, para voltar ao clube. Como que não vão me pagar? Aí decidi esperar. Esperei um mês, dois meses e nada”, disse Dedé.
““Um amigo meu lá de dentro me ligou e perguntou se eu recebi, porque o pessoal recebeu dois meses. Eu estava indo para o Rio, parei o carro e não tinha recebido. Aí achei sacanagem por tudo que fiz pelo clube, pelo que estava fazendo, trabalhando para cacete. Foi onde decidi buscar os meus direitos”, justificou o ex-defensor do Cruzeiro.
“Minha saída também foi conturbada. Os caras alegaram invalidez, tentaram fazer maior sacanagem comigo. Muita coisa. Fui a BH para fazer uma perícia, fiz a perícia e fui aprovado. Alegaram que não deu o dia, tive que voltar para BH para fazer a perícia. Fiz e fui aprovado de novo. Foi o maior rolo, parada grande, de chatear”, completou o jogador.
Dedé ainda finaliza dizendo que tem muito carinho pela torcida do Cruzeiro, embora tenha uma fim de passagem conturbado. “Todo sentimento que me entreguei pelo clube, ainda tenho, porque o clube não tem nada a ver com quem dirige a instituição. Pelo clube sempre terei carinho. Os clubes que eu acompanho são o Cruzeiro, o Vasco e o Volta Redonda”, concluiu.
Dedé revela que separou briga de Thiago Neves com Rogério Ceni
Ainda durante a conversa, o zagueiro revelou detalhes da crise do elenco do Cruzeiro com Rogério Ceni em 2019, quando ainda brigavam para permanecer na Série A do Brasileirão. “Contra o Ceará, eu via que o jogo precisava de um Thiago Neves, que não entrou pelo atrito com o Rogério. Eu sou um cara que fala, então eu fui sincero”, disse.
“Cheguei no vestiário e falei ‘pô, Rogério, não precisa ser amigo, temos que ser profissionais e tal’, e ele deu as costas. Depois disso, deu aquela confusão com diretoria, eu fiquei nervoso, e depois veio a demissão”, comentou o zagueiro.
“Foi no jogo contra o Inter que teve o maior atrito com o Rogério Ceni com os atletas. O Thiago Neves deu uma declaração sobre ele ter posto o Jadson na lateral e disse que ‘jogo importante não pode inventar’. O Rogério não gostou. Aí acabou. Nosso time ficou no chão, ninguém tinha força para nada”, finalizou Dedé.
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