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Nagoya Grampus pede indenização de quase R$ 20 milhões por atacante corintiano ter deixado clube japonês para voltar ao Timão
O Corinthians terá um encontro com a Justiça para resolver um caso antigo envolvendo o atacante Jô. De acordo com o GE, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) marcou o julgamento de uma ação do Nagoya Grampus (JPN) para entre 29 de novembro e 1º de dezembro.
O clube japonês quer cerca de US# 3,4 milhões (R$ 18.9 milhões, aproximadamente) do atacante corintiano como indenização por este ter deixado o time em maio de 2020, depois de se envolver com uma polêmica com o Nagoya quanto a uma situação ocorrida durante o começo da pandemia do coronavírus entre Jô e o Nagoya.
A polêmica começou quando o atacante viajou de volta para o Brasil no começo de 2020 para se tratar de uma lesão no joelho, quando haveria um entendimento de que ele ficaria no Japão mesmo com o resto do time fora para a pré-temporada. Ao retornar ao país, não foi relacionado para os primeiros jogos da temporada e, quando a pandemia começou, teria sido recomendado a não deixar o Japão.
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Pouco depois, Jô teve seu salário suspenso pelo Nagoya e, posteriormente, o contrato rescindido como ‘punição’ pela ida ao Brasil. Depois, voltou ao Brasil para assinar para o Corinthians, no qual a equipe japonesa entende que foi ‘abandono de emprego’ e decidiu por busca indenização do jogador.
O Corinthians aparece no julgamento como ‘parte solidária’. Houve uma vitória inicial na Fifa do japoneses para que o dinheiro fosse pago, mas o lado do brasileiro recorreu ao CAS, que fará o julgamento do caso. A tendência é de que a punição imposta pela entidade máxima seja mantida
“É possível que o CAS mantenha a punição da Fifa. Isso é uma tendência, não uma regra. Mas há a chance de uma parte da pena seja tirada. São vários cálculos dentro do processo, então o valor pode se alterado. Até existe chance de recurso, mas é algo muito limitado”, afirmou Cristiano Caús, especialista em direito esportivo.
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