Com redução de custos e déficit milionário, Cruzeiro divulga números do primeiro semestre
Balanço financeiro dos primeiros seis meses de 2021 mostra aumento de receitas e confirma valor de dívida de salários
Divulgação/Site Oficial do Cruzeiro
Balanço financeiro dos primeiros seis meses de 2021 mostra aumento de receitas e confirma valor de dívida de salários
Em meio às tentativas de sanear as contas, o Cruzeiro divulgou no começo desta semana o balanço financeiro do primeiro semestre de 2021. Números que trazem sentimentos bastante diferentes ao torcedor dependendo da ótica.
Se for por uma ótica positiva, a diretoria da Raposa se esforçou para mostrar que está tentando reduzir o impacto da crise financeira dentro do clube. De acordo com o documento publicado pelo clube, houve uma redução de 9% das das despesas se comparado com o primeiro semestre de 2020 no futebol profissional. Uma redução que se mostrou ainda maior com cortes nas despesas da parte administrativa, estes reduzidos em 28% em relação ao mesmo período.
Com redução de custos e aumento de receitas, Cruzeiro divulga resultados do primeiro semestre de 2021.
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Outro número positivo se deu no aumento de receitas com o futebol. O clube divulgou que, em relação ao último período, houve um aumento de receitas de 21%e também uma arrecadação maior com jogadores, esta em 47% em relação aos seis primeiros meses de 2020.
Mas há também os números negativos, como o déficit. O Cruzeiro teve neste primeiro semestre prejuízo de R$ 68,5 milhões somando todas as suas áreas (em 2020, o prejuízo foi de R$ 50 milhões). Num ‘resultado ajustado’, sem presença de despesas e receitas variadas, o prejuízo é de R$ 12,488 milhões nos meses iniciais de 2021.
A dívida com salários atrasados de jogadores e de funcionários é de mais de R$ 9 milhões, de acordo com o divulgado pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues em reunião com atletas do elenco da Raposa. No documento, o dirigente afirmou que ‘segue trabalhando para fazer o Cruzeiro retomar seu caminho’ e driblar as diversas crises financeiras que geraram punições na Fifa e até a recente greve dos atletas.
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