Atacante cobra do Fogão perto de R$ 6 milhões em dívidas; clube tentou discutir valores e foi condenado por ‘má-fé’, mas reverteu a decisão
Nesta semana, o Botafogo obteve uma vitória na Justiça quanto aos processos que sofre. De acordo com o GE, a 35ª Vara Cível da Justiça do Trabalho negou um pedido da defesa do atacante Loco Abreu quanto a uma suposta ‘má fé’ do clube quanto à ação que o uruguaio move contra o Glorioso.
No caso, uma ação movida pelo atacante em 2017 que cobra cerca de R$ 6 milhões do Alvinegro em dívidas cobradas do clube entre 2013 e 2014. O clube contestou inicialmente os valores e até pediu uma perícia para tentar um novo cálculo. Mas neste, os valores se apresentaram semelhantes aos pedidos pelo atacante e o tribunal aplicou ao time uma multa por ‘litigância de má-fé’, na qual o time foi acusado de usar tal pedido para ‘atrapalhar o processo’.
No entanto, nesta semana, a juíz Karenina David de Campos Souza, segundo afirmado pelo Botafogo, decidiu reverter a decisão da multa pela acusação de ‘má-fé’ no processo. O clube também informa que está procurando um acordo com Loco Abreu para encerrar o problema, mas que ‘não reconhece’ os valores que o uruguaio pede.]]
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“O Botafogo segue discutindo os valores do processo e reitera que busca um acordo justo com Loco Abreu, ídolo da torcida alvinegra e ex-atleta do clube. Contudo, discorda e não reconhece o que está sendo pleiteado por seus advogados, pois há excesso pecuniário inaceitável e sem respaldo material”, diz o clube.
Do lado de Loco Abreu, os advogados do atacante revelam que não foi feita qualquer tentativa de se fazer um acordo com o Fogão desde que o processo começou. Além disto, aponta que os valores pedidos pelo processo estão de acordo conforme o que o atleta reclama.
“Os advogados que representam Loco Abreu esclarecem que o Botafogo de Futebol e Regatas jamais nos procurou para qualquer acordo em relação ao débito. Antes de se iniciar o litígio, o clube foi notificado e sequer respondeu. O processo segue seu curso natural e os valores cobrados estão de acordo com os parâmetros contratuais”, disseram os advogados do atleta, presentados pela Prado & Oliveira Advogados.
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