Verdão carimbou passaporte por conta do gol qualificado anotado fora de casa
O duelo entre Atlético-MG x Palmeiras ocorrido na última terça-feira (28) não foi dado por encerrado após o apito final do árbitro de Wilmar Roldán. Isto porque, o Galo entrou com uma ação na Conmebol dias depois para tentar a anulação do tento alviverde ou da partida em si por conta de uma invasão protagonizada pelo atacante Deyverson, durante o gol alviverde que garantiu a classificação para a final da Libertadores.
Convidado do podcast “Flow Sport Clube”, o ex-árbitro Arnaldo Cezar Coelho foi questionado sobre o lance e foi enfático ao classificar que anular o jogo ou o gol do Verdão ‘seria a maior injustiça’.
“A regra diz o seguinte: Se uma pessoa estranha entrar em campo, você paralisa o jogo e dá um tiro indireto contra ele. No caso do Deyverson, ninguém prestou atenção na entrada dele. Anular, nunca”, iniciou Arnaldo, emendando na sequência.
“Se durante o ataque e você vê que ele entrou, para o jogo. Mas, não aconteceu. Ele tomou amarelo porque o VAR disse que no momento do gol ele entrou no campo. A maior injustiça seria anular o gol”, concluiu o ex-árbitro.
O LANCE
Na jogada que gerou toda a polêmica, Gabriel Veron ganhou na disputa de bola com o zagueiro Nathan Silva, foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro para Dudu igualar o marcador no Mineirão. Antes do Palmeiras empatar, Deyverson, que figurava na reserva e aquecia à beira do campo, foi flagrado dentro das quatro linhas.
Classificando o fato como erro de direito, o Atlético-MG enviou uma documentação à entidade sul-americana fazendo a petição para a anulação do lance, que inclusive, chegou a ser flagrado pelo VAR, mas os responsáveis não classificaram como irregular a jogada, a tal ponto de invalidar o tento do Palmeiras.
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