Atacante do Atlético está sendo investigado pelas autoridades e pode ser punido
No dia seguinte após o nome de Diego Costa ser apontado como um dos alvos da “Operação Distração”, movida pela Polícia Federal, o advogado do jogador do Atlético-MG concedeu entrevista ao Grupo Globo e se posicionou sobre o assunto polêmico.
O atacante de 32 anos foi citado na operação deflagrada pela Polícia Federal, de Sergipe, que está apurando”suposta prática de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa envolvendo o site de apostas ESPORTENET, seus proprietários, operadores financeiros e financiador”, segundo o comunicado enviado pela PF à imprensa.
De acordo com informações do “GE”, Diego Costa foi apontado como o suposto financiador do esquema, tendo inclusive busca e apreensão em sua residência localizada na cidade de Lagarto, no Sergipe.
Responsável pela defesa do atacante do Atlético, o advogado Aurélio Belém, afirmou que o motivo do atleta se tornar alvo das investigações se deve às apostas feitas por Diego, quando ele ainda estava em solo europeu.
“Essa busca e apreensão que se deu na casa, na residência dele em Lagarto, onde a Polícia Federal foi recebida pelos familiares, ela se deu basicamente porque Diego lá, enquanto cidadão europeu, enquanto residia em Madrid, na Espanha, ele fez apostas legítimas, legais, em jogos. E isso, de alguma forma, foi detectado e virou motivo de apuração”.
Aurélio pontuou que nada foi localizado na residência de Diego Costa após o mandado de busca e apreensão cumprido pelos investigadores.
“(A Polícia Federal) fez a busca no tempo e no modo desejado, sem qualquer interferência, com tranquilidade. Nada levou, nada foi apreendido, nem documento, nem dinheiro. Absolutamente nada. A busca foi infrutífera, no sentido da apreensão. Houve busca, mas não houve apreensão. Nada foi retirado da casa”, disse o representante de Diego Costa.
Em nota, a assessoria da Polícia Federal confirmou que somente na segunda fase da “Operação Distração”, foram apreendidos diversos smartphones, eletrônicos, documentos e a quantia de R$ 628 mil em espécie. Na última quinta-feira (30), sete endereços foram visitados.
Nos bastidores, o Galo acompanha as investigações, e segundo o “GE”, o clube mineiro designou uma pessoa do conselho deliberativo para monitorar o caso e dar um eventual suporte ao atleta, caso seja necessário.
Por fim, o advogado de defesa de Diego Costa afirmou que o cliente é inocente e se apresentará voluntariamente para prestar depoimentos à PF.
“Na verdade, ele (Diego Costa) quer saber qual é a acusação. De certo modo, ela não existe do ponto de vista jurídico. Não há elementos para essa investigação. Todos nós sabemos que o ônus da prova cabe a quem acusa. Estamos tranquilos em relação a isso”, concluiu o advogado do atacante.
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