Técnico do Paysandu fala em goleada “doída” e avalia: “entramos achando que o jogo seria fácil”

Roberto Fonseca tentou explicar a derrota por 5 a 1 que o time bicolor sofreu contra o Ferroviário

“Doída”. Assim o técnico do Paysandu, Roberto Fonseca, classificou a goleada por 5 a 1 que o time bicolor sofreu nesta segunda-feira (13), contra o Ferroviário. O clube alviceleste não mostrou força desde o começo do jogo, quando levou dois gols logo com dez minutos de bola rolando.

“(Foi) uma partida em que nada deu certo. Perdemos dois jogadores no meio do segundo tempo. Fizemos as substituições porque não tinha outro jeito. Tínhamos que buscar, tentar pelo menos buscar o empate ou minimizar a derrota”, iniciou.

“(Agora é) procurar juntar os cacos, refazer aquilo que nós estávamos fazendo para poder pensar em classificação”, prosseguiu Roberto Fonseca.

O profissional alviceleste também falou sobre o impacto emocional que a derrota pode trazer aos jogadores. “Tem que levantar o astral dos jogadores, a derrota dessa maneira é doída. Ela tem que doer mesmo”, observou.

“Até hoje vamos estar sentindo. A partir de amanhã, nós temos que refazer, buscar levantar o astral e a moral porque são esses jogadores que nos levarão à classificação”, projetou Roberto Fonseca.

Paysandu entrou relaxado

O treinador do Paysandu ainda cobrou melhor postura da equipe. Roberto Fonseca comparou o poder de concentração dos jogadores na vitória contra o Santa Cruz, em relação ao jogo diante do Ferroviário.

Na avaliação do técnico alviceleste, o Paysandu entrou relaxado demais em campo. O adversário nordestino não vencia ninguém há sete rodadas da Série C.

“Talvez entramos achando que o jogo seria mais fácil. Durante a semana batemos nos pontos fortes e mostramos o que pode acontecer contra o adversário, com estreia de treinador, jogando em casa, com a necessidade de ganhar”, disse Fonseca.

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“Tínhamos a obrigação de entrar mais concentrados e talvez faltou um pouco disso. Serve de alerta para que em outros jogos possamos estar cobrando esse tipo de comportamento”, finalizou o técnico do Paysandu.

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