Rogério Caboclo conseguiu escapar de uma possível prisão pelas denúncias de assédio sexual e moral após acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro
Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF, conseguiu nesta sexta-feira (3) estabelecer um acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro para se livrar de todas as denúncias de assédio moral e sexual na CBF. A informação foi revelada primeiramente pelo site GE.
De acordo com a reportagem, o acusado conseguiu transferir as acusações para a “transação penal”, aceitando pagar uma determinada quantia de dinheiro em troca do arquivamento do processo pelo qual está sendo julgado.
Com isso, Rogério Caboclo estabeleceu uma negociação e conseguiu um acordo com o pagamento de R$100 mil destinado à uma ONG que combate violência contra a mulher e animais abandonados.
A decisão da Comissão de Ética da CBF, que classificou as atitudes de Rogério Caboclo como “comportamento inadequado” e não como assédio sexual, facilitou a negociação do afastado presidente da CBF com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os presidentes das federações estaduais haviam considerado branda a punição, que poderá ser ratificada ou derrubada pela Assembleia Geral da CBF. Apesar disso, mesmo que continue afastado do órgão, conseguiu evitar a prisão.
Cabe ressaltar que Rogério Caboclo também conseguiu este acordo por não ter antecedentes criminais e precisará de mais cinco anos para conseguir outro acordo com o Ministério Público. Mas a funcionária da CBF, vítima do caso, ainda poderá processá-lo em outras esferas judiciais.
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