Atlético-MG, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo, juntos, possuem um potencial de renda digital superior a R$ 500 milhões por ano
Considerando redes sociais, Fan Tokens e similares, clubes brasileiros poderiam ter um aumento considerável em suas receitas
Considerando redes sociais, Fan Tokens e similares, clubes brasileiros poderiam ter um aumento considerável em suas receitas
Por conta da pandemia do Covid-19, os clubes brasileiros estão vivendo uma nova realidade. 2019 e principalmente 2020 foram anos de queda nas receitas. Isso porque os times seguem se mantendo fiéis a um velho modelo de negócio, baseado em vendas de jogadores, direitos de TV e bilheterias de jogos. Com a redução dos valores recebidos nestes itens citados, diversos clubes mostraram um grande déficit na temporada passada.
Mas esse cenário de crise pode acabar se tornando uma importante virada para o futuro. Conforme estudo realizado pela empresa Sports Value, os clubes têm uma possibilidade de novas fontes de renda através do mundo digital. De acordo com o levantamento realizado, o Flamengo é o que possui o maior valor potencial de receita, em torno de R$ 220 milhões. Em seguida, aparecem Corinthians (R$ 72 milhões), Palmeiras (R$ 70 milhões), São Paulo (R$ 69 milhões), Atlético-MG (R$ 63 milhões) e Santos (R$ 50 milhões).
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Somados, esses seis clubes poderiam movimentar uma renda digital de R$ 544 milhões. Esse valor seria superior ao que os 19 principais times do Brasil, juntos, arrecadaram com patrocinadores em 2020.
Mais informações sobre as rendas virtuais
Apesar do Brasil ter 160 milhões de pessoas com interesse no futebol, o número ainda é muito abaixo dos que os principais clubes europeus. Como exemplo, citamos o Barcelona. A equipe espanhola possui mais de 400 milhões de fãs nas redes sociais. É maior do que todos os clubes do Brasil e América Latina.
Além disso, o estudo citado aponta que dos jovens que gostam de futebol, mais de 70% gostam de um time europeu. E vários fatores influenciam essa escolha. Desde os valores de uma camisa oficial (bem similares) até a quantidade de craques que jogam no futebol europeu. Também é preciso citar a diferença técnica da qualidade do jogo praticado no Brasil em comparação com o da Europa.
Por fim, existe o fato do próprio mundo das redes sociais. Publicado em fevereiro deste ano, o estudo da Digital Global Overview Report aponta que o brasileiro fica quase quatro horas por dia conectado no mundo digital.
Os clubes europeus buscam formas diversas de interagir e estar próximos dos seus torcedores. Uma realidade bem diferente dos brasileiros, que apenas muito recentemente entenderam a importância do engajamento nas redes sociais. Dessa forma, é preciso que os times do Brasil busquem formas de explorar e fidelizar seus torcedores também virtualmente, para poder ampliar suas fontes de renda.
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