Proposta de gigante brasileiro, atrito com Dourado e Renato “top”: Maicon relembra últimas temporadas no Grêmio
Confira algumas outras declarações dadas por Maicon em entrevista ao jornalista Rica Perrone, no YouTube
Confira algumas outras declarações dadas por Maicon em entrevista ao jornalista Rica Perrone, no YouTube
Em uma espécie de retrospectiva dos últimos momentos da carreira vestindo a camisa do Grêmio, Maicon concedeu uma longa entrevista ao jornalista Rica Perrone, no YouTube, revelando ter tido uma proposta do Atlético-MG em 2018 e revivendo com detalhes a até hoje lembrada polêmica com o volante colorado Rodrigo Dourado.
O ex-jogador gremista, que fez 36 anos em setembro e tem a ideia de seguir jogando em outro time em 2022, ainda fez rasgados elogios ao atual técnico do Flamengo, Renato Portaluppi. Confira as suas principais falas:
Renato Portaluppi:
“Renato é top. Fera demais. Cada treinador tem seu jeito. O Renato, por ele ter jogado, o convívio dele com o jogador é o melhor possível. Ele se coloca no lugar do cara. E o dia a dia de trabalho ele faz como acha que deve ser. É a ideia dele e deu. Pegou nosso time lá no Grêmio cheio de garoto rápido na frente. Como não vai ser ofensivo? O ambiente era demais. Ele brincava com o Jael: “Se tu ver meu DVD, tu vai dar um tiro na tua cabeça”. Mas o Renato é sensacional”
Queda na carreira do amigo e ex-colega Luan:
“Um jogador de futebol tem fases. Se manter em alto nível como Messi, Neymar e Cristiano Ronaldo é muito difícil. Falo bastante com o Luan. O negócio não está andando para ele. Mas ele é um animal treinando. Está com dor, joga, treina. Não pode chutar, mas ele vai e chuta. Ele é um cara que quer. Mas as coisas não estão funcionando. Só que se falassem que ele nunca mais jogaria como em 2017, ninguém acreditaria. É fase”
Propostas no período do Grêmio:
“Tive em 2018 uma proposta do Atlético-MG. Não balancei, porque eu queria seguir a minha história no Grêmio. Estava cada vez mais me afirmando no Grêmio. E eu queria seguir aquilo de estádio cheio, de ter o nome gritado, de ganhar títulos. Queria me despedir com o estádio cheio, mas não deu. Aconteceu isso no aeroporto fora de campo”
Bronca com Rodrigo Dourado:
“Não sei (risos). Isso daí foi um negócio de jogo. Um jogo no Beira-Rio que eles ganharam e eu estava com a panturrilha machucada. Pedi para o Renato para jogar. Mas ele disse que eu poderia perder mais de um, dois meses. “Clássicos vamos ter vários”, dizia ele. E me tirou do jogo. Mas fui pro estádio, concentrei. Quando acabou a partida, eu estava no túnel do vestiário cumprimentando os meus jogadores. E os caras deles dizendo “aqui tem que respeitar”. E ele disse que eu fugi do jogo. Mas peraí, tinha coisa errada, né? Ganhei de 5×0, 3×0. Ele nunca se pronunciou. A gente sendo campeão, ganhando clássicos, claro que estávamos zoando, como eles fizeram também. Não podemos fazer? Isso é histórico dos confrontos. Provocou é dentro de campo e deu. Não é meu amigo. Dentro de campo eu defendo meu lado. E todas vez que ganhávamos a gente zoava”