Time Brasil alcança número de ouros de Londres-2012, com 21 conquistas em Tóquio 2020. País precisa de mais 11 medalhas para superar número total da Rio 2016
As Paralimpíadas de Tóquio 2020 têm sido especiais para o Brasil. O país já alcançou duas marcas históricas e está próximo atingir mais duas até o fim do eventos, que termina neste domingo (5/9).
+Brasil no top 10 do quadro de medalhas nas Paralimpíadas de Tóquio 2020
Após dez dias de competições, a delegação soma 61 medalhas, sendo 21 ouros, 14 pratas e 26 bronzes. A marca de pódios dourados foi igualada ao número de Londres-2012, até então com o maior número de ouros de brasileiros na história.
Agora, o Brasil tem mais dois dias para superar essa marca nos Jogos Paralímpicos. Vale lembrar que 0 100º ouro já foi superado, com o pódio de Yeltsin Jacques nos 1.500 metros da classe T11 no atletismo.
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Top 10 entre os países
O principal objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é terminar as Paralimpíadas no top 10 do quadro de medalhas. O Brasil tem variado entre a sexta e a sétima posição, mas sempre esteve entre os dez melhores países. Até hoje, a melhor colocação da delegação foi em Londres 2012, com um sétimo lugar.
No entanto, outro recorde que deve ser superado em Tóquio 2020 é no número geral de medalhas. Faltam apenas 11 pódios para o Brasil atingir a sua melhor marca: na Rio 2016, foram 72 medalhas.
+21 OUROS! Brasil chega a recorde histórico em dia de medalhas inéditas
Como ainda há muitas finais de atletismo na disputa, além do título do fut 5 e dos bronzes no vôlei sentado masculino e feminino, o país ainda pode chegar a esse número e até passá-lo no Japão.
Confira cada uma das 61 medalhas do Brasil:
OUROS (21 medalhas)
Atletismo
Yeltsin Jacques – 5000 metros rasos, na classe T11 (deficiência visual)
Yeltsin Jacques – 1500 metros rasos, na classe T11 (deficiência visual)
Silvânia Costa – salto em distância, na classe T11 (deficiência visual)
Petrúcio Ferreira – 100 metros rasos, na classe T47 (amputados de braço)
Wallace Santos – arremesso do peso, na classe F55 (atletas cadeirantes)
Claudiney Batista – lançamento de disco, na classe F56
Elizabeth Gomes – lançamento de disco, na classe F52
Alessandro Rodrigues – lançamento de disco, na classe F11
Thiago Paulino – arremesso de peso, na classe F57
Goalball
EquIpe masculina – atletas das classes B1, B2 e B3
Halterofilismo
Mariana D’Andrea – categoria até 73kg
Judô
Alana Maldonado – categoria até 70kg
Natação
Gabriel Bandeira – 100 metros borboleta, na classe S14 (deficiência intelectual)
Wendell Belarmino – 50 metros livre, na classe S11 (deficiência visual)
Gabriel Araújo – 200 metros livre, na classe S2
Carol Santiago – 100m livre, na classe S13
Carol Santiago – 50 metros livre, na classe S13 (para atletas com baixa visão)
Carol Santiago – 100 metros peito, na classe SB12
Talisson Glock – 400 metros livre, na classe S6
Gabriel Araújo – 50 metros costas, na classe S2
Taekwondo
Nathan Torquato – na categoria até 71kg, na classe K44
PRATAS (14 medalhas)
Atletismo
Thalita Simplício – 400 metros rasos, na classe T11 (deficiência visual)
Raíssa Machado– lançamento de dardo, na classe T56
Alessandro da Silva– arremesso de peso, na classe T11
Vinícius Rodrigues – 100 metros rasos, na classe T63
Marivana Oliveira – lançamento de peso, na classe F35
Canoagem
Luis Carlos Cardoso – classe KL1 200m
Esgrima em cadeira de rodas
Jovane Guissone – espada individual, na categoria B (para atletas com menor mobilidade de tronco e equilíbrio)
Hipismo
Rodolpho Riskalla – adestramento individual do Grau IV (comprometimento leve em um ou dois membros, além de atletas com deficiência visual moderada)
Natação
Gabriel Araújo – 100 metros costas, na classe S2
Gabriel Bandeira – 200 metros livre, na classe S14 (deficiência intelectual)
Gabriel Bandeira – 200 metros medley, na classe S14
Carol Santiago – 100 m livre, na classe S12
Wendell Belarmino, Douglas Matera, Lucilene da Silva e Carol Santiago – Revezamento misto 4×100 metros livre – 49 pontos
Tênis de mesa
Bruna Alexandre – individual simples, na classe S12
BRONZES (23 medalhas)
Atletismo
Washington Junior – 100 metros rasos, na classe T47 (amputados de braço)
João Victor de Souza – arremesso de peso, na classe F37 (atletas com paralisia cerebral)
Julyana Cristina – lançamento de peso, na classe F57
Cícero Lins – lançamento do dardo, na classe F57
Jardenia Felix – 400 metros rasos, na classe T20
Mateus Evangelista – salto em distância, na classe T37
João Victor de Souza – lançamento de disco, na classe F37
Marco Aurélio – arremesso de peso, na classe F57
Bocha
José Carlos Chagas – individual, na classe BC1
Maciel Santos – individual, na classe BC2
Judô
Lúcia Araújo – categoria até 57kg
Meg Emmmerich – na categoria acima de 70kg
Natação
Daniel Dias – 100 metros livre, na classe S5 (deficiência física)
Daniel Dias – 200 metros livre, na classe S5 (deficiência física)
Daniel Dias (classe S5), Patrícia Santos (classe S4 ), Joana Neves (classe S5 ) e Talisson Glock (classe S6) – Revezamento 4×50 metros livre misto – 20 pontos
Phelipe Rodrigues – 50 metros livre, na classe S10 (deficiência intelectual)
Maria Carolina Gomes Santiago – 100 metros costas classe S12 (baixa visão)
Gabriel Bandeira, Ana Karolina Soares, Debora Borges e Felipe Vila Real – Revezamento 4x100m, na classe S14.
Beatriz Carneiro – 100 metros peito, na classe SB14 (para atletas com deficiência intelectual)
Mariana Ribeiro – 100 metros, na classe S7
Talisson Glock – 100m livre, na classe S6
Wendell Belarmino – 100 metros borboleta, na classe S11
Remo
Renê Pereira – single skiff masculino, na classe PR1
Taekwondo
Silvana Fernandes – categoria até 58kg, na classe K44
Tênis de mesa
Cátia Cristina de Oliveira – individual feminino, na classe 1-2
Jennyfer Marques, Danielle Rauen e Bruna Alexandre – equipes feminino, classes 9 e 10