O Palmeiras também sondou a situação de Kaio Jorge, ex-companheiro de Marinho no time do Peixe
O atacante Marinho revelou em entrevista ao jornalista Ademir Quintino que recebeu ofertas do Palmeiras e do Atlético-MG, mas as negociações foram recusadas pelo Santos. A negociação frustrada com o camisa 11 do Peixe só aumenta a lista de reforços tentados pela diretoria do Verdão para o ataque nesta temporada.
Logo no início da temporada, em março, após a conquista da Tríplice Coroa, o técnico Abel Ferreira destacou a necessidade do Palmeiras contratar um centroavante e um jogador de beirada. Diante do pedido do treinador, a diretoria Alviverde iniciou as buscas por reforços, e esteve próxima de acertar a contratação de alguns nomes, mas as conversas não foram concretizadas.
O primeiro reforço tentado pelo Palmeiras foi Santos Borré, ex-River Plate. O então artilheiro do clube colombiano podia assinar um pré-contrato para se transferir sem custos a partir de julho, e recebeu uma oferta que previa contrato de quatro anos, US$ 4,8 milhões em luvas e US$ 2 milhões em salários por ano, livres de impostos. O jogador chegou a sinalizar positivo para a proposta, mas o Alviverde optou por recuar e desistir da negociação por causa da segunda onda da Covid-19.
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Sem Borré, o Verdão intensificou as buscas por Valentín Castellanos, do New York City. O jogador chegou a manifestar o desejo de vestir a camisa do Palmeiras e jogar no Brasil, mas o clube norte-americano desistiu de negociar o único atacante disponível em seu elenco.
Destaque do América-MG na temporada passada, Ademir também esteve próximo de reforçar o Palmeiras. O clube chegou a oferecer cerca de R$ 5 milhões ao Coelho pelo jogador, que tem contrato até dezembro e pode sair ao final do ano de graça, mas o clube mineiro não aceitou a negociação por esse valor e o Verdão não quis aumentar a oferta.
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Sem acerto com Borré, Castellanos e Ademir, a diretoria Alviverde bancou as voltas de Deyverson, que estava emprestado ao futebol espanhol, e Dudu, emprestado ao Al-Duhail, do Catar. Ainda, sim, o clube chegou a sondar outros atletas para o segundo semestre da temporada. São eles: Marinho, Kaio Jorge e até mesmo Léo Baptistão.
No caso de Kaio Jorge, segundo o site ‘Diário do Peixe’, o Palmeiras chegou a oferecer ao Santos US$ 5 milhões (cerca de R$ 26,2 milhões) por 50% dos direitos econômicos do atacante, mas as conversas não evoluíram por causa do temor da diretoria do Peixe em negociar o atleta com um rival e por causa do desejo do jogador em ir para Europa.
Sem entrar em muitos detalhes, Marinho apenas afirmou ter recebido proposta do Palmeiras, mas que a oferta havia sido recusada pela diretoria. À ESPN, o mandatário do Peixe, Andres Rueda, explicou a permanência do camisa 11. “Primeiro chegou consulta, depois chegou proposta nas condições que não eram interessantes para o clube. Melhoraram uma segunda, terceira vez, mas não chegaram ao que o clube achava razoável. Por isso não foi para frente”, disse ele sem citar o clube interessado.
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O caso de Léo Baptistão não passou de uma consulta para saber a situação do atacante que estava livre no mercado após rescindir contrato na China. O jogador negociava com o Internacional, mas acabou fechando com o Santos. Nomes como Diego Costa e Hulk, que estavam livres no mercado e fecharam com o Atlético-MG, foram sondados, mas as conversas não avançaram por questões financeiras.