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Relatório do Conselho Fiscal do Peixe será analisado nesta segunda-feira (13) por conselheiros do clube; situação melhorou, mas dívidas ainda pressionam contas
O Santos teve uma leve melhora quanto ao quesito financeiro. Nesta segunda-feira, o Conselho Deliberativo do clube irá analisar um relatório feito pelo Conselho Fiscal do clube que analisa a situação do clube no segundo semestre de 2021.
De acordo com o GE, o Peixe registrou no último período superávit de R$ 14.350.734,00, quando este previa déficit de cerca de R$ 10 milhões. Em pontos positivos, o resultado financeiro do terceiro semestre foi considerado bom segundo o relatório, assim como o controle das despesas no clube. Mas no cômputo geral, a situação dos cofres santistas ainda é complicada.
A dívida de curto prazo, esta a ser paga em até um ano, se reduziu, indo de R$ 304,9 milhões alo final de 2020 para R$ 260,4 milhões nesta parte de 2021. No entanto, a chamada dívida de longo prazo deu um salto, indo de R$ 305,2 milhões a R$ 345,1 milhões. Além disso, o relatório aponta que as contas correntes do Santos estão ‘vazias’ e que o clube só consegue sobreviver graças a iniciativas do Comitê Gestor e de empréstimos.
Por causa disto, o relatório do Conselho Fiscal reitera a necessidade de que o time consiga terminar 2021 negociando jogadores para manter viva a saúde financeira do Peixe. Venda de atletas tem sido o grande pilar financeiro santista nos últimos anos, conseguindo manter o clube apesar da forte crise e das dívidas.
Outro ponto é que o desempenho do time em 2021 não trará grandes recursos em premiações e valores vindos da TV. Com o time fora da Libertadores e da Sul-Americana e sem se firmar na parte de cima da tabela do Brasileiro, o recebimento de recursos provenientes destas fontes não será tão substancial como foi em 2020, com a premiação do vice-campeonato da Libertadores e os valores vindos do Brasileirão.
O relatório diz que tal redução dos valores de recursos poderá influir no resultado em campo do time, em caso de contratações e manutenção de atletas. À curto prazo, apenas as vendas de atletas devem resolver a situação das contas do clube.
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