Ídolo do Palmeiras, Marcos ficou ainda mais marcado da torcida alviverde ao recusar oferta da Inglaterra para jogar a Série B do Brasileirão
O ex-goleiro Marcos é considerado um dos maiores ídolos do Palmeiras. Com apenas um clube na carreira, ele poderia ter uma história diferente. Em 2003, o campeão do mundo com a seleção brasileira fez um período de treinos no Arsenal, da Inglaterra, mas decidiu voltar ao Brasil.
Na época, o Palmeiras jogava a Série B do Campeonato Brasileiro e a própria torcida aconselhava a saída do jogador. “Até o pessoal da Mancha (Alvi Verde) fez uma reunião comigo e falou para eu ir embora, que merecia jogar num time melhor”, disse ao PodPah.
“Eu falei pra eles: ‘Vou ficar e nós vamos subir essa p*** aí de volta pra Série A’. Acho que até por isso tem esse reconhecimento deles, de falarem que eu sou o maior da história. Não por eu ter sido o melhor, mas por ter feito o que eu fiz num momento de muita dificuldade do clube”, comentou.
Marcos viajou para a Inglaterra, ficou alguns dias treinando no Arsenal, mas acabou decidindo permanecer no Brasil. Na entrevista, o ídolo do Palmeiras se comparou a um a carro de luxo jogando no futebol brasileiro.
“Sou de uma geração que quando você chegava em um time grande do Brasil, já era demais. Eu gostava de jogar no Palmeiras, tinha a questão do amor envolvido também. Às vezes era muito ruim quando a gente perdia, era muito doído, mas, quando a gente ganhava, era alegria dobrada”, finalizou Marcos ao PodPah.
“É igual ter uma Ferrari, sabe? É legal ter Ferrari na Itália, mas ter uma no Brasil é mais legal, né (risos)? Eu gostava muito de jogar aqui”, disse Marcos, aos risos. “Eu viajava com a seleção para fazer alguns jogos (fora do Brasil) e sabia que não ia me adaptar no exterior”, continuou.
“Eu sou muito jacu, caipira… Eu gosto de boteco, dessas coisas. Eu não sou um cara que nasceu para morar em Londres. Posso até visitar, dar um rolê de 10, 15 dias, mas eu sou daqui”, salientou”, completou o ex-goleiro do Palmeiras.
Marcos relembra passagem pelo Corinthians
Antes de chegar ao Palmeiras, Marcos teve uma passagem rápidos pela base do Corinthians, seu rival na Libertadores em 1999 e 2000. O ex-goleiro era palmeirense por causa da mãe, mas realizou o sonho da maior parte da família, que torce para o time alvinegro.
“Era aquilo, treinar e fundinho do Parque de São Jorge, aí eu pensei ‘mano, isso não é vida não’. Eu não conseguia ir embora para casa”, relembrou Marcos, que completou afirmando que a sua saída do clube de Itaquera foi motivado pela dificuldade financeira da época.
“Eu não tinha dinheiro. Na época era ajuda de custo que o clube pagava. Para você ganhar dinheiro tinha que ir para o profissional, no juniores você estava ferrado”, concluiu Marcos.
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