Home Futebol Marcos lembra competitividade e fala sobre o Palmeiras: “Jogar só pelo clube que amo quase me matou”

Marcos lembra competitividade e fala sobre o Palmeiras: “Jogar só pelo clube que amo quase me matou”

Marcos revelou que nunca teve preparação psicológica de um atleta profissional e diz que tentou mudar lado excessivamente competitivo

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Marcos revelou que nunca teve preparação psicológica de um atleta profissional e diz que tentou mudar lado excessivamente competitivo

O ex-goleiro Marcos, campeão da Libertadores de 1999 pelo Palmeiras, e titular na campanha que rendeu ao Brasil o pentacampeonato na Copa do Mundo de 2002, relembrou seu lado competitivo. Em relato ao portal The Players Tribune, o ídolo Alviverde contou que nunca teve preparo psicológico para ser atleta profissional e que não conseguia dormir de “tanta raiva” quando perdia.

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“Sinceramente, eu nunca tive essa preparação psicológica de um atleta profissional. Quando eu errava, eu ficava muito bravo comigo. Quando os outros erravam, eu ficava puto com os outros. Eu não admitia perder nem em treinamento. Se eu fosse treinar pênalti com o Ronaldo, e ele convertesse mais cobranças do que eu defendesse, eu ficava maluco! E era o Fenômeno, hein? Mas para mim não importava. Eu não conseguia dormir à noite de tanta raiva. (…) Até o fim da minha carreira, eu bem que tentei mudar esse lado excessivamente competitivo. Só que quando eu diminuía a exigência pessoal e com o time, eu sentia que o meu rendimento não era o mesmo. Pensando nisso, ter jogado só pelo clube que eu amo quase me matou, cara. A alegria da vitória era muito grande, parecia que o meu coração pararia de bater. Mas a tristeza da derrota…”, contou Marcos.

O ex- goleiro contou que voltou a sentir toda a adrenalina dos tempos de atleta recentemente, quando o Palmeiras chegou à final da Copa Libertadores contra o Santos e conseguiu se sagrar bicampeão da competição.

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“Só recentemente senti uma adrenalina tão intensa como na época em que eu jogava. Em janeiro, o Palmeiras voltou à final da Libertadores pela primeira vez em duas décadas. Escolhi o meu lugar da sorte no sofá de casa e abri uma cerveja. Eu já estava me preparando emocionalmente para a prorrogação, quando nos acréscimos o Rony cruzou na área do Santos, e o Breno Lopes fez o gol do título. Velho, sendo sincero, a emoção da cabeçada do Breno Lopes foi igualzinha à do pênalti perdido pelo Zapata. Igualzinha! Foi bom demais, velho”, completou.

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