Contratos com agentes levantam suspeita de ‘fraude’; Raposa já tem negociação por Arrascaeta investigada
O Cruzeiro volta a se ver nas páginas policiais. Depois da contratação de Arrascaeta ser alvo de investigação da Polícia Civil, agora outra negociação do clube chega na mira de investigações: a do lateral Orejuela.
Segundo o GE, a Polícia Civil de Minas Gerais também investiga possíveis ‘fraudes contratuais’ nos acordos que levaram à contratação por empréstimo do lateral-direito, ocorrida em 2019. O principal foco da investigação são contratos assinados com agentes para intermediar a chegada do colombiano, que hoje defende o São Paulo.
Foram dois contratos de intermediação com empresários na negociação que levou Orejuela à Raposa. Um dos contratos foi com o agente André Cury e a Link Assessoria, com a assinatura do ex-presidente Wagner Pires de Sá. Este tem data de 4 de janeiro de 2019, que foi a mesma data com a qual o lateral assinou com o clube mineiro, e que daria direito à empresa de ter 10% de uma venda futura do atleta.
No entanto, há outro contrato ligado à contratação do colombiano, este com a Pro Futebol Assessoria Administrativa Limitada. A empresa, que tem o empresário Roberto Rappa como sócio, teria acertado um vínculo datado também de 4 de janeiro. Mas de 2018, um ano antes da negociação pelo jogador ser firmada oficialmente. O que levantou suspeitas da Polícia quanto ao caso.
Itair Machado, então vice de futebol cruzeirense, é quem aparece representando o clube no vínculo com a Pro Futebol, na qual o clube se coloca a pagar sete parcelas de R$ 234 mil à empresa, destas cinco foram pagas. Outra suspeita se coloca com o primeiro dos pagamentos tendo sido feito em fevereiro de 2019 e o contrato para o pagamento feito com vigência em 2019, um ano depois do início do contrato registrado com a empresa.
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O representante da Pro Futebol na negociação de Orejuela com a Raposa foi Guilherme Prado, que não possuía vínculos com a empresa mas trabalhou na negociação para trazer o jogador, com viagens pagas pelo Cruzeiro. O vínculo era com agentes ligados ao colombiano, com os quais se comunicou para tentar trazer o atleta para Belo Horizonte.
Por sua vez, André Cury teve registros de conversas datadas de dezembro de 2018 com Itair Machado falando sobre a negociação do atleta, até com exigência de que o intermediário fosse trocado. A defesa do agente diz que vinha trabalhando com o atleta desde 2016 e foi quem o ofereceu ao Cruzeiro na época.
Wagner Pires de Sá e Itair Machado são entre os investigadores pela Polícia nas denúncias de irregularidades contra o Cruzeiro, que causaram a crise que levou ao rebaixamento para a Série B em 2019.,
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