Funcionários do Vasco ameaçam paralisação; clube deve dois meses de salários
Paralisação de funcionários vascaínos não aconteceu por promessa da diretoria do Gigante da Colina de quitar débitos
Rafael Ribeiro/Vasco
Paralisação de funcionários vascaínos não aconteceu por promessa da diretoria do Gigante da Colina de quitar débitos
O Vasco quase viu nesta quinta-feira (16) uma situação complicada com seus funcionários. Um grupo de colaboradores do clube chegou a tentar uma paralisação das atividades como forma de protesto contra o não pagamento de salários.
Segundo o GE, o mês de julho não foi pago e o de agosto, a vencer no dia 20, também não há previsão de ser depositado. Pela manhã, os funcionários se reuniram para protestar contra a situação, com apenas as cozinheiras de São Januário tendo sua entrada permitida para fazer as refeições dos atletas da base que moram nos alojamentos do Gigante da Colina. O elenco profissional do clube também não pagou o mês de julho.
A paralisação só não se estendeu devido a uma promessa dos dirigentes de que os salários seriam pagos até a próxima semana. Luiz Mello, CEO do Vasco, explicou o que aconteceu na manhã e tratou de tranquilizar o torcedor sobre a situação vascaína.
“O que aconteceu hoje foi um grupo de funcionários que quis informações quanto ao pagamento de salários à diretoria administrativa e foram prontamente respondidos. O clube está funcionando normalmente em todas as sedes. Decisões judiciais anteriores bloquearam recursos que seriam usados para este fim”, afirmou Mello.
Uma ação do Sindeclubes (Sindicato dos Empregados de Clubes do Rio de Janeiro) bloqueou o uso de verbas para pagamento de salários. O departamento financeiro do Gigante da Colina afirmou que os salários de julho dos colaboradores será pago até a próxima semana, mas acredita que houve uma articulação prévia para a paralisação acontecer.
“Os recursos estão numa conta corrente específica. Mas a infelizmente a disponibilização destes recursos para este fim é uma questão judicial que também envolve o Sindicato. O departamento jurídico está trabalhando e, tendo em vista as últimas decisões da Justiça do Trabalho, esperamos que o recurso seja liberado em breve”, declarou Mello.
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