Home Futebol Funcionária da CBF que acusa Caboclo de assédio desabafa sobre caso: “Uma dor que nunca acaba”

Funcionária da CBF que acusa Caboclo de assédio desabafa sobre caso: “Uma dor que nunca acaba”

Mandatário está afastado das atividades na entidade após eclodir polêmicas e fortes acusações

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Mandatário está afastado das atividades na entidade após eclodir polêmicas e fortes acusações

Em entrevista ao programa “Fantástico” deste domingo (19), a funcionária da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que acusa o presidente afastado Rogério Caboclo de assédio sexual fez revelações e detalhou o sentimento vivenciado com o episódio de escândalo na instituição que rege o futebol brasileiro.

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“É uma dor que não acaba”. Eu ficava tensa, chegava em casa chorando. No dia seguinte acordava e pensava: ‘Não vai ser tão ruim, eu preciso desse trabalho’. E chegava no trabalho e era pior”, disse a mulher à revista eletrônica da TV Globo.

Na entrevista, a funcionária, que não teve o nome revelado para preservar sua identidade, trouxe revelações fortes sobre o comportamento do então presidente da CBF.

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“Ele começou a fazer comentários sobre um diretor da CBF. ‘Você vai contar para fulano, você é a cadelinha dele’. Quando eu comecei a falar, ele latiu para mim, foi até a cozinha e voltou com um saco de biscoito de cachorro e me ofereceu”, relata a vítima.

Um dia depois deste episódio, o mandatário da entidade foi confrontado pela mulher sobre as ofensas, e disse que não iria mais comentar sobre a vida pessoal dele.

“Mas disse também que eu não poderia mais ser amiga de ninguém, sorrir para ninguém e que teria que mudar a forma de me vestir. Ele queria ter mais poder sobre mim, não só como patrão, mas como homem. Eu tinha muito medo dele”, relata a vítima, dizendo que foi ameaçada por Caboclo e que o presidente teria enviado um carro para monitorá-la na porta de casa.

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“A minha depressão chegou num nível que pensei: ‘Vou morrer’. Aquilo foi acabando comigo.”, desabafou a mulher, que após ficar cinco meses afastada, retornou ao trabalhos na CBF no início de setembro.

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