O pedido para a adição de mais câmeras ao VAR na Série B foi feito pela Associação Nacional de Clubes em Conselho Técnico
A Série B do Campeonato Brasileiro terá a adição de duas câmeras para a operação do árbitro de vídeo. A Confederação Brasileira acatou a solicitação feita pela Associação Nacional de Clubes no Conselho Técnico realizado nesta sexta-feira (17).
As câmeras provavelmente estarão à disposição a partir das próximas rodadas, mas ajustes técnicos ainda deverão ser feitos.
O presidente da Associação Nacional de Clubes, Francisco Battistotti, que também preside o Avaí Futebol Clube, publicou nota confirmando o pedido para a adição dos aparatos.
‘’Somos gratos à CBF pela acolhida à nossa reivindicação anterior, mas observamos que o número atual de câmeras não oferece segurança para as decisões da equipe de arbitragem, o que nos faz apelar mais uma vez, no sentido de que nossos clubes não sejam prejudicados’’, declarou.
O VAR passou a ser utilizado na Série B e nas fases finais das Séries C e D a partir do final de julho. No entanto, em poucas rodadas, alguns episódios negativos ficaram marcados pelo uso da ferramenta tecnológica na segunda divisão.
Polêmicas do VAR na Série B
No início deste mês, na partida disputada entre Vasco e Brasil de Pelotas, o gol do atacante Daniel Amorim, foi anulado pelo bandeirinha Cipriano Souza. Alisson Furtado, árbitro do jogo, aguardou a revisão do VAR durante três minutos e, então, confirmou o impedimento. A polêmica tomou conta da decisão pois as linhas não foram traçadas pelo árbitro de vídeo.
A CBF se posicionou oficialmente e expôs que ‘’questões técnicas’’ foram a causalidade do problema. Por conta de não haver imagem com o ângulo necessário para o árbitro de vídeo traçar as linhas do impedimento, a decisão de campo foi mantida, seguindo o protocolo do VAR.
A polêmica mais recente aconteceu na última quinta-feira (16) durante a partida entre Cruzeiro e Operário. Nos últimos minutos de jogo, Marcelo Moreno, atacante da Raposa, fez o gol que seria da vitória mineira, mas depois de 13 minutos, muita espera e confusão, o gol foi anulado.
A decisão foi muito questionada por profissionais de arbitragem da imprensa que acreditam ser impossível definir com as imagens disponíveis se a bola teria batido no braço do jogador do Cruzeiro ou não. Portanto, o gol não deveria ser sido anulado.
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