Flamengo relembra quando foi prejudicado e cobra coerência da CBF e rivais da Série A
Vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee Abranches defendeu os interesses da equipe rubro-negra no retorno do público aos estádios
Vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee Abranches defendeu os interesses da equipe rubro-negra no retorno do público aos estádios
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) reuniu 19 dos 20 clubes da Série A para tratar o retorno do públicos aos jogos do Brasileirão – o que foi vetado por todos os presentes até pelo menos em outubro. A única ausência foi o Flamengo, que teve recentemente a liberação da Prefeitura do Rio de Janeiro para poder contar com torcedores no Maracanã nas próximas partidas.
O vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee Abranches, defendeu a posição da diretoria rubro-negra pelo retorno do público aos estádios. Em entrevista ao programa Seleção SporTV, o dirigente rubro-negro rebateu a “isonomia” dos clubes da primeira divisão do Brasileirão, que citam o “equilíbrio do campeonato” como justificativa.
“Quando o Flamengo perdeu cinco jogadores convocados e jogou desfalcado, ninguém se preocupou com o equilíbrio do campeonato. Agora surge a preocupação com esse equilíbrio? Quando o Flamengo pediu a paralisação do campeonato quando teve alguns dos seus principais jogadores sendo convocados por suas seleções na Copa América, nenhum clube pensou em isonomia”, disse.
“É uma questão de coerência. O Flamengo entende que determinados assuntos não são da competência da CBF. Os clubes precisam sobreviver. Eu fico surpreso que a Confederação Brasileira de Futebol esteja trabalhando contra isso. O Flamengo quer fazer esses jogos porque tem uma atividade econômica exercida. Não é normal que o Flamengo aceite passivamente ficar parado sem sua torcida, sem falar a falta que faz a Nação para os jogadores.”
“Esse não é um assunto de regulamento de futebol, é um assunto sanitário da maior importância para o nosso país, para os clubes e para o futebol. Então, acho que foi uma decisão justa e o Flamengo, por uma questão de coerência, não compareceu a reunião porque entende que é sobre o assunto que a CBF não tem competência para tratar”, completou o vice-presidente do Flamengo.
Veja o que foi decidido em reunião dos clubes da Série A do Brasileirão:
1) Os jogos poderão voltar a ter torcida a partir da 23a rodada, que acontecerá no início de outubro. Esse acordo está condicionado à permissão das autoridades locais, para que todos os clubes participantes da Série A tenham a mesma prerrogativa.
Ou seja, a torcida poderá voltar desde que haja isonomia entre os clubes. Essa decisão foi aprovada de forma unânime: 19 votos a zero (exceto voto do Flamengo);
2) Os clubes entrarão com pedido junto ao STJD para que a liminar obtida pelo Flamengo, que lhe permite ter torcida à revelia da decisão do colegiado de times que compõem a Série A e da CBF, seja apreciada em regime de urgência, pelo Pleno do Tribunal. O intuito é que a liminar seja revogada;
3) Na hipótese de a liminar não ser cassada e de o Flamengo insistir em jogar com torcida, a despeito do acordo estabelecido no item 1 desta nota, a rodada será adiada pela CBF.
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