Atacante do CSA é vítima de racismo após gol sobre o Cruzeiro
CSA demonstrou solidariedade em relação ao caso de racismo sofrido por Iury Castilho nas redes sociais após vitória sobre o Cruzeiro em Belo Horizonte
CSA demonstrou solidariedade em relação ao caso de racismo sofrido por Iury Castilho nas redes sociais após vitória sobre o Cruzeiro em Belo Horizonte
O atacante Iury Castilho foi vítima por parte de um torcedor do Cruzeiro no último domingo (26), logo após o triunfo do CSA sobre a equipe celeste por 2 a 1.
Castilho foi responsável pelo segundo e decisivo gol os alagoanos fora de casa. Na comemoração, o atacante provocou a torcida adversária ao comemorar com a frase “Fala, Zezé!”
A frase é uma referência à uma conversa vazada do meia Thiago Neves com o ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, onde o jogador pedia pagamento de salário como um fator extra para motivação da equipe. No áudio, Thiago Neves também afirmou que não era necessário nenhum bônus contra o CSA, ironizando o clube alagoano.
Nesta segunda-feira (27), Castilho denunciou o caso e expôs o racismo que sofreu nas redes sociais por um torcedor do Cruzeiro. O CSA tomou conhecimento e divulgou uma nota oficial, confirmando o caso, reportando-o às autoridades e demonstrando total apoio para o atacante.
Nota oficial do CSA
“O Maior de Alagoas repudia os ataques racistas sofridos pelo atleta Iury Castilho, através das redes sociais. Não há espaço para atitudes como essas, pois estamos sempre lutando para que casos assim não aconteçam mais e que os responsáveis sejam exemplarmente punidos. Essa deve ser uma luta diária e de todos nós. Continuaremos almejando a tão sonhada transformação em busca de mais respeito e igualdade. A dignidade e o caráter de alguém jamais deve ser diminuída em virtude da sua raça.
Somos um país múltiplo, que não pode ser omisso em situações como essa. Episódios assim mancham o futebol e a sociedade em sua totalidade, pelo viés racista e ofensivo à dignidade da pessoa. Recentemente, passamos uma mensagem de apoio ao atleta Celsinho, do Londrina, que também foi vítima desse preconceito odiento.
Temos orgulho em carregar, em um dos mantos, a frase “Diga não ao racismo”. O futebol é uma arma para transformações de pessoas, e o CSA segue em busca disso. Esperamos que todos os racistas sofram punições severas até que isso acabe. Futebol é paz, amor e alegria. E temos a certeza que esse ato não representa a torcida do Cruzeiro, que em sua maioria absoluta prega pelo respeito e combate ataques discriminatórios.”
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