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Em nota, Anvisa explica suspensão de Brasil e Argentina pelas Eliminatórias

Entidade soltou nota no último domingo (5) e afirmou que quatro argentinos não cumpriram os protocolos de saúde

Por Lucas Ayres em 06/09/2021 11:44 - Atualizado há 9 meses

Divulgação/Lucas Figueiredo/CBF

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), soltou, na noite do último domingo (5), um nota oficial explicando sua atuação na suspensão da partida disputada entre Brasil x Argentina, válida pela 6ª rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

A entidade, responsável pelo controle sanitário de aeroportos e fronteiras, afirmou que agiu com o apoio da polícia federal para retirar de campo quatro jogadores da seleção argentina: Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero.

Segundo a Anvisa, o grupo, formado por atletas que atuam na Inglaterra — em Aston Villa e Tottenham, respectivamente — não cumpriu o protocolo estabelecido para viajantes que passaram pelo país britânico e foram à Neo Química Arena para o Brasil x Argentina a partir de declarações falsas.

Para entrar em território brasileiro, qualquer pessoa que tenha passado pela África do Sul, Irlanda do Norte, Índia e Reino Unido precisa fazer uma quarentena de 14 dias. Assim, os agentes da entidade queriam que os quatro atletas fossem isolados e possivelmente deportados.

A atuação, no entanto, só aconteceu com a partida iniciada. Agentes da Anvisa entraram em campo com o jogo entre Brasil e Argentina já iniciado e com cinco minutos do relógio. Com a recusa do isolamento imediato dos argentinos, a partida foi paralisada e, então, suspensa.

Anvisa teria sido impedida de atuar antes de Brasil e Argentina

O cenário, claro, irritou bastante os jogadores e outros envolvidos no confronto. Lionel Messi, o capitão da Argentina, chegou a questionar o porquê da autuação da Anvisa não ter acontecido antes da delegação entrar no Brasil.

Segundo a nota da agência, a informação do problema com os quatro jogadores chegou no momento da entrada dos argentinos no país, na sexta-feira (3). Com isso, foi realizada uma reunião entre os representantes da entidade e dos demais envolvidos na partida, como a CBF, a AFA e a Conmebol.

Mesmo assim, a delegação argentina levou os atletas à Neo Química Arena, o que teria motivado a ação da Anvisa, com o apoio da Polícia Federal, já na saída do ônibus dos jogadores do hotel. A atuação, no entanto, teria sido protelada, inclusive já dentro do estádio, até o derradeiro momento da entrada dos agentes em campo.

Confira, abaixo, a nota completa da Anvisa explicando a atuação e posterior suspensão da partida entre Brasil e Argentina.

“Desde a tarde deste sábado (4/9), a Anvisa, em reunião ocorrida com a participação de representantes da CONMEBOL, CBF e da delegação argentina recomendou a quarentena dos quatro jogadores argentinos, ante a confirmação de que os jogadores prestaram informações falsas e descumpriram, inequivocamente, a Portaria Interministerial nº 655, de 2021, a qual estabelece que viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pelo Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia, estão impedidos de ingressar no Brasil.

Neste domingo, pela manhã, a Anvisa acionou a Polícia Federal a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial fossem adotadas de imediato.

No exercício de sua missão legal, a Anvisa perseguiu, desde o primeiro momento, o cumprimento à legislação brasileira, que, nesse caso, se restringia à segregação dos quatro jogadores envolvidos e a adoção das medidas sanitárias correspondentes.

Desde o instante em que tomou conhecimento da situação irregular dos jogadores – no mesmo dia da chegada da delegação – a Anvisa comunicou o fato às autoridades brasileiras em saúde, por meio do CIEVS – o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.

Por força dessa comunicação, ainda na tarde do sábado, ocorreu a reunião já referida envolvendo o Ministério da Saúde, secretaria estadual de saúde de São Paulo, representantes da CONMEBOL, CBF e da delegação argentina. Nessa reunião, a Anvisa, em conjunto com a autoridade de saúde local, determinou, no curso da reunião, a quarentena dos jogadores.

Cabe esclarecer que os jogadores entraram no Brasil às 8h do dia 3/9, prestando informações falsas. Neste mesmo dia, a Anvisa identificou que as informações eram falsas e ainda na noite do dia 3/9, a Anvisa notificou o CIEVS, atualizou as autoridades de Saúde (Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de São Paulo).

No dia 4/9, às 17h, foi realizada a reunião com as instituições envolvidas, na qual a Anvisa e autoridade saúde de São Paulo informaram a contingência de quarentena. No entanto, mesmo depois da reunião e da comunicação das autoridades, os jogadores participaram de treinamento na noite do sábado.

Na manhã deste domingo, a Anvisa notificou a Polícia Federal, e até a hora do início do jogo envidou esforços, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e condução ao recinto aeroportuário. As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Anvisa teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera.

A ação da Anvisa, em síntese, se limitou a buscar o cumprimento das leis brasileiras, o que se limitaria à segregação dos jogadores e as suas respectivas autuações.

A decisão de interromper o jogo nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da Agência. Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e ainda que prestaram informações falsas às autoridades, essa assim, sim, exigiu a atuação da Agência de estado, a tempo e a modo.”

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