Atleta defendeu as cores dos Estados Unidos em quatro edições das Olimpíadas e foi Bola de Ouro na primeira Copa do Mundo levantada em 2015
A jogadora Carli Lloyd, de 39 anos, anunciou que não irá mais jogar pela seleção dos Estados Unidos. A decisão da aposentadoria acontece poucos dias depois da medalha de bronze conquistada nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão.
A atleta foi a algoz do Brasil nas Olimpíadas de 2008, quando os dois times se enfrentaram na disputa pelo ouro na final. Ela acertou um chute da entrada da área verde-amarela e definiu o placar aos 5′ da prorrogação. A equipe de Marta e companhia ficou com a prata.
Carli Lloyd comentou sobre a sua carreira no futebol internacional na entrevista divulgada pelo site da confederação estadunidense:
“Quando fiz minha estreia pela seleção em 2005, minhas duas metas principais eram ser a jogadora mais completa que eu poderia ser e ajudar o meu time a ganhar os campeonatos. Todos os dias em que eu pisava no gramado, jogava como se fosse meu último jogo. Nunca quis tirar nada por vencido, especialmente sabendo o quão difícil é chegar ao topo e permanecer lá por tanto tempo.”
O treinador dos Estados Unidos também se pronunciou sobre a despedida de Carli da equipe: “A sua carreira é única e o sucesso nos gramados é algo que todas jogadoras que estão e estarão na seleção vão se inspirar”.
Carreira vitoriosa
A última conquista da veterana pelo time norte-americano foi a medalha de bronze, nas Olimpíadas de Tóquio. Duas vezes campeã (2008 e 2012), Lloyd fez dois gols nesta edição e terminou a campanha contra a Austrália, no encontro que terminou por 4×3 na definição do pódio.
Ela levantou a taça da Copa do Mundo feminina em 2015 e 2019, além de levar para casa o prêmio de Bola de Ouro, dado para a melhor atleta da competição.
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