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Uefa pode acabar com Fair Play Financeiro em 2022

Entidade quer mudar sistema para regular finanças dos clubes para algo próximo o usado nas ligas americanas, como a NBA

Por Victor Martins em 12/08/2021 16:46 - Atualizado há 3 anos

O polêmico Fair Play Financeiro implementado pela Uefa pode estar em vias de acabar. O jornal inglês The Times noticia que a entidade que regula o futebol europeu está pensando em trocar o programa de regulação das finanças dos clubes do continente a partir de 2022.

A ideia é deixar o sistema atualmente usado para limitar os gastos dos clubes com contratações e salários para algo mais próximo ao usado por ligas dos Estados Unidos, mais precisamente sistemas usados na NBA e na NFL para tentar conter os altos investimentos dos grandes clubes da Europa em reforços.

O sistema desejado pela Uefa pretende instalar tetos salariais aos clubes participantes das competições (algo parecido com o ‘salary cap’ das ligas americanas). O projeto indicaria que cada clube poderá comprometer até 70% de seu orçamento anual com salários de atletas. Caso ultrapasse esta porcentagem, a entidade não baniria o clube de competições como a Liga dos Campeões, Liga Europa e Conference League. Mas sim exigiria que uma espécie de ‘imposto de luxo’ fosse pago de acordo com os excedentes. O tal ‘imposto’ seria pago à Uefa e repassado aos outros clubes.

A mudança planejada pela entidade deve-se aos diversos problemas e polêmicas surgidos com a implantação do Fair Play Financeiro. O plano implementado exige que os clubes tenham orçamentos equilibrados, sempre se baseando nas últimas três temporadas. Mas diversos problemas quanto a sua aplicação e a punição dos times que cometam infrações o coloca em xeque. O caso mais recente de renome foi o do Manchester City, no qual a Uefa chegou a retirar da Liga dos Campeões da Uefa por violação do ‘fair play’, mas conseguiu se manter na Champions via Justiça.

Para a Uefa, a mudança do sistema de controle de finanças tornaria as coisas mais ‘transparentes’ em relação ao processo atual, principalmente na cobrança do tal ‘imposto de luxo’. A ideia será discutida em setembro em convenção da entidade, na Suíça.

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