Home Futebol Uefa pode acabar com Fair Play Financeiro em 2022

Uefa pode acabar com Fair Play Financeiro em 2022

Entidade quer mudar sistema para regular finanças dos clubes para algo próximo o usado nas ligas americanas, como a NBA

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

O polêmico Fair Play Financeiro implementado pela Uefa pode estar em vias de acabar. O jornal inglês The Times noticia que a entidade que regula o futebol europeu está pensando em trocar o programa de regulação das finanças dos clubes do continente a partir de 2022.

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A ideia é deixar o sistema atualmente usado para limitar os gastos dos clubes com contratações e salários para algo mais próximo ao usado por ligas dos Estados Unidos, mais precisamente sistemas usados na NBA e na NFL para tentar conter os altos investimentos dos grandes clubes da Europa em reforços.

O sistema desejado pela Uefa pretende instalar tetos salariais aos clubes participantes das competições (algo parecido com o ‘salary cap’ das ligas americanas). O projeto indicaria que cada clube poderá comprometer até 70% de seu orçamento anual com salários de atletas. Caso ultrapasse esta porcentagem, a entidade não baniria o clube de competições como a Liga dos Campeões, Liga Europa e Conference League. Mas sim exigiria que uma espécie de ‘imposto de luxo’ fosse pago de acordo com os excedentes. O tal ‘imposto’ seria pago à Uefa e repassado aos outros clubes.

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A mudança planejada pela entidade deve-se aos diversos problemas e polêmicas surgidos com a implantação do Fair Play Financeiro. O plano implementado exige que os clubes tenham orçamentos equilibrados, sempre se baseando nas últimas três temporadas. Mas diversos problemas quanto a sua aplicação e a punição dos times que cometam infrações o coloca em xeque. O caso mais recente de renome foi o do Manchester City, no qual a Uefa chegou a retirar da Liga dos Campeões da Uefa por violação do ‘fair play’, mas conseguiu se manter na Champions via Justiça.

Para a Uefa, a mudança do sistema de controle de finanças tornaria as coisas mais ‘transparentes’ em relação ao processo atual, principalmente na cobrança do tal ‘imposto de luxo’. A ideia será discutida em setembro em convenção da entidade, na Suíça.

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