Home Esportes Olímpicos Torneios online ajudaram Mariana D’Andreia a realizar o sonho do ouro paralímpico no halterofilismo

Torneios online ajudaram Mariana D’Andreia a realizar o sonho do ouro paralímpico no halterofilismo

Campeão comemora o “privilégio” de ter mantido ritmo de treinos durante a pandemia

Fernando Cesarotti
Jornalista, professor universitário e fã ardoroso de qualquer esporte. Autor do OlimpCast, podcast sobre esportes olímpicos.

Campeão comemora o “privilégio” de ter mantido ritmo de treinos durante a pandemia

Primeira mulher brasileira a obter uma medalha paralímpica no halterofilismo, Mariana D’Andreia não escondeu sua alegria após a conquista do ouro na categoria até 73 kg nas Paralimpíadas de Tóquio.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Foi sua segunda participação paralímpica. Mas no Rio-2016, ainda inexperiente, acabou não conseguindo nenhum levantamento válido e ficou sem classificação. Desta vez, levantou 137kg, o suficiente para levar o ouro.

QUADRO DE MEDALHAS! Veja como está a posição no Brasil nas Paralimpíadas

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Tive o privilégio de continuar treinando mesmo durante a pandemia. Por isso estava bem preparada. Disputei etapas da Copa do Mundo online”, contou a atleta.

Mariana, aos 23 anos, lidera o ranking mundial de sua categoria. “Estou muito feliz, muito grata por tudo. Venho treinando esses cinco anos atrás desse objetivo. Eu sabia que ele ia se realizar aqui porque tudo o que passei não foi fácil e eu não desisti um minuto. Foi a primeira vez que levantei esse peso em competição.”

Emoção até o fim

Mariana assumiu a liderança na primeira rodada, com 130kg. Na segunda, fez 133kg e foi ultrapassada pela chinesa Lili Xu, que levantou um quilo a mais. Então a brasileira decidiu ir para o tudo ou nada. Tentou 137kg, com sucesso.

PUBLICIDADE

A chinesa então foi para 138kg. Era a última participante da prova. “Naquele momento eu já estava muito feliz por saber que estava com a prata garantida. Quando vi que ela infelizmente não conseguiu concluir o movimento, fiquei muito feliz. Foi aquele momento em que tudo o que você passa parece valer a pena. Consegui realizar meu sonho.”

PUBLICIDADE

Mariana mora e treina em Itu, no interior paulista. Ela tem nanismo e está no esporte desde 2015, quando foi abordada na rua pelo técnico Valdecir Lopes, que comanda uma equipe de halterofilismo paralímpico na cidade.

LEIA MAIS:

OURO para o Brasil! Alana Maldonado é campeã paralímpica de judô

Paralimpíadas: Vinícius Rodrigues vai à final dos 100m rasos T63 com o melhor tempo

PUBLICIDADE
Better Collective
18+ | Jogue com responsabilidade | Aplicam-se os Termos e Condições | Conteúdo comercial