Após derrota, técnico do Remo cita “erros capitais” do VAR e contesta tempo de acréscimos
O técnico azulino, Felipe Conceição, também valorizou a qualidade do time do CRB
O técnico azulino, Felipe Conceição, também valorizou a qualidade do time do CRB
O técnico do Remo, Felipe Conceição, avaliou que as explicações para a derrota por 2 a 1 diante do CRB, neste sábado (21), não se limitam apenas ao desempenho da equipe. Com a bola rolando, o time azulino teve um gol marcado por Victor Andrade que foi anulado, além de dois pênaltis desfavoráveis marcados após a arbitragem de vídeo, o VAR, revisar os lances.
“O segundo gol (anulado pela arbitragem após interferência do VAR) nosso, o de empate, foi legítimo. Não acho que o Gorne (jogador do Remo) tenha atrapalhado o Gum (jogador do CRB) a cortar a bola. Passou muito longe. E o Vitor (Andrade), na minha opinião, estava numa posição legal. Enfim são erros capitais, mas que fazem parte”, declarou.
Para avaliar os lances, Conceição foi calmo no tom de voz e nas palavras. Recentemente, o técnico do Remo aceitou pagar R$ 20 mil de multa por ter afirmado que foi “roubado” pela arbitragem, na época em que trabalhava no Cruzeiro.
“Todos nós somos seres humanos, estamos ali para acertar e errar. Espero que a tecnologia que o VAR nos ajude a minimizar os erros, essa era a nossa esperança, nossa expectativa e continua sendo”, acrescentou o profissional azulino.
Felipe Conceição não discordou somente das marcações do VAR. Para ele, o total de acréscimos na segunda etapa (12 minutos) foi abaixo em relação ao tempo que o jogo ficou paralisado.
“Acho que foram mais de vinte minutos de paralisação e nós tivemos apenas doze minutos de acréscimo. Enfim, acaba com o jogo no segundo tempo, foram poucos minutos de jogo, mas são situações que temos que atravessar”, prosseguiu.
Técnico azulino elogia ao adversário
Felipe Conceição também valorizou a qualidade do CRB. Com a vitória, o time alagoano chegou à vice-liderança da Série B. Tem 36 pontos, três a menos em relação ao líder, Coritiba.
“Enfrentamos um grande adversário, que está brigando pela ponta do campeonato dentro do G4. Enfrentamos de igual para igual. Poderíamos ter saído até com vitória, ou com empate. Enfim, poderia ter sido qualquer placar hoje pelo jogo que se desenhou”, destacou.
Festa e aglomeração
Antes da bola rolar, vários torcedores do Remo receberam os jogadores com muita festa nos arredores do estádio Banpará Baenão.
“Sobre o torcedor, é agradecer a festa que eles vêm fazendo a cada jogo em casa. É fantástico como a torcida empurra o nosso time como ela está apoiando, mesmo num momento de pandemia, onde ela não pode estar dentro do estádio. As ruas tomadas na nossa chegada é de arrepiar”, declarou Conceição.
“Peço que a torcida continue nos apoiando, nos empurrando, que estamos fazendo o máximo para que o Remo fique cada vez mais forte”, prosseguiu.
Sobre os riscos que a reunião de várias pessoas pode causar em meio à pandemia do novo coronavírus, o técnico azulino preferiu não opinar.
“Deixo para as autoridades, porque não me cabe, eu sou treinador futebol. Cabe ao pessoal da ciência, as autoridades que têm responsabilidade sobre isso, tomar a decisão de público ou não”, disse.
“É lógico que a torcida do Remo, do jeito que ela é forte e do jeito que ela empurra quando o time está jogando em casa, temos um desejo de ter ela presente”, falou.
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“Mas sobre se pode ou não, se é o momento ou não, isso deixo para as autoridades que têm conhecimento, tem a responsabilidade de fazer isso”, concluiu Felipe Conceição.
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