Rebeca Andrade ainda está se acostumando à rotina de estrela olímpica. Dona de uma medalha de ouro e uma de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a ginasta entende que agora vai começar a ser espelho para jovens atletas. E diz que está preparada.
“Sempre tive pessoas para me inspirar e agora também quero ser um espelho. Vou continuar a mesma pessoa, a mesma Rebeca, com os mesmos objetivos, meus planos não mudaram. Vou continuar treinando, quero tirar a minha carteira de motorista, pretendo fazer a minha faculdade de psicologia”, conta.
Relembre aqui todas as medalhas conquistadas pelo Brasil em Tóquio-2020
Entre as inspirações, Rebeca cita ginastas que chegaram a finais olímpicas, mas sem conseguir medalha: Daiane dos Santos, Daniele Hypólito e Jade Barbosa. De volta ao Brasil, ela começa a perceber o rebuliço que causou.
“Eu sabia que muita gente ficou feliz, mas só agora que cheguei ao Brasil estou entendendo a proporção disso tudo. Essa medalha não é só minha, ela é consequência de um trabalho e muita gente tem um pedacinho dela”, afirmou.
Próximo compromisso
Rebeca volta aos treinos no Flamengo na semana que vem, e vai aproveitar até lá para curtir um pouco de descanso com a família. “Estou morrendo de saudade deles”, disse.
Mas o curto descanso tem motivo: logo Rebeca estará de volta ao Japão em busca de uma nova consagração: vai disputar o Mundial de Ginástica, de 18 a 24 de outubro, em Kitakyushu.
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