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Rebeca Andrade encontra a família após ganhar ouro e prata em Tóquio

Ginasta brasileira desembarcou em São Paulo com as duas medalhas da no peito, na noite desta quarta-feira (11/08). A mãe e os irmãos esperavam por campeã

Por Marjoriê Cristine em 11/08/2021 20:31 - Atualizado há 3 anos

Reprodução/Instagram

Ginasta brasileira desembarcou em São Paulo com as duas medalhas da no peito, na noite desta quarta-feira (11/08). A mãe e os irmãos esperavam por campeã

Rebeca Andrade está, enfim, no Brasil. Campeã olímpica em Tóquio 2020, a ginasta desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na noite desta quarta-feira (11/08). Com a medalha de ouro e a da prata no peito, a brasileira foi recebida pela família e por fãs que a esperavam no local.

A mãe de Rebeca, Rosa Santos, foi com mais quatro filhos — são sete no total, contando a ginasta —, para recepcionar a campeã olímpica.

“Dia 24! Com os meus amores da vida!”, escreveu Rebeca Andrade na sua rede social.

+Balanço da ginástica: Rebeca Andrade coloca o Brasil na história olímpica

A melhor da história feminina

Rebeca Andrade se tornou uma das maiores estrelas do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Aos 22 anos, a atleta conquistou o inédito ouro no salto da ginástica artística. Antes disso, já havia feito história com a medalha de prata no individual geral. A jovem é a maior ginasta no feminino do país na história dos Jogos Olímpicos.

No primeiro pódio, Rebeca Andrade conseguiu somar 57.298 pontos após executar quatro aparelhos — salto, trave, barras paralelas e solo. Neste último aparelho, que definiu a medalha, a ginasta do Flamengo se apresentou ao som de Baile de Favela.

Já no salto, veio o sonhado ouro olímpico. Rebeca conseguiu 15.166 no primeiro salto e 15.000 no segundo, o que deu uma média de 15.083. No solo, a atleta ficou apenas na quinta posição.

A ginasta se tornou ainda a primeira mulher brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição olímpica. Os melhores resultados da ginástica feminina do Brasil até então eram os quintos lugares de Daiane dos Santos (solo), em Atenas 2004, e de Flavia Saraiva (trave), no Rio 2016.

Os feitos deram a Rebeca a chance de ser porta-bandeira na cerimônia de encerramento em Tóquio.

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