Fogão tem acordo para pagar salários de funcionários, mas cobranças de dívidas podem atrapalhar tal medida
Com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Sindeclubes (Sindicato dos Funcionários de Clube do Rio de Janeiro), o Botafogo tem um acordo para poder pagar salários dos funcionários do clube. Mas tal acerto pode correr riscos por causa de processos ligados ao clube.
Um deles é do ex-técnico do clube, Oswaldo de Oliveira. De acordo com o GE, a briga jurídica entre o treinador e o Fogão, que dura já algum tempo, pode acabar prejudicando o clube no acordo mantido com os órgãos trabalhistas para que os salários tivessem preferência para serem pagos pelo clube. A defesa do treinador ainda requer o pagamento de uma dívida do clube com este.
Um primeiro processo, que pedia a penhora de parte dos valores da negociação de Paulo Victor com o Internacional foi rejeitada, mas uma outra ação teve ganho favorável a Oswaldo, que cobra R$ 500 mil do Alvinegro. O temor do clube é o surgimento de uma espécie de ‘efeito cascata’ em relação aos credores de outras dívidas trabalhistas que o Botafogo mantém.
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O Glorioso alega que o pedido de Oswaldo deveria esperar, assim como todos os outros credores, pelo momento de que a verba necessária para os pagamentos seja recebida. Já a defesa do ex-treinador afirma que os salários não pagos impediriam que as ações movidas contra os botafoguenses sejam quitadas ou tenham valores mais altos justamente pela prioridade do acerto com o MPT e o Sindeclubes.
O caso dos R$ 500 mil segue parado, com o MPT tentando reverter a decisão favorável ao ex-´treinador do Bota. Esta ação ainda deve ser apreciada e o clube espera que o dinheiro seja desbloqueado de vez para poder usá-lo no cumprimento do acordo de pagamento de salários.
Enquanto um novo acordo ainda é pensado pelo clube e pelos órgãos trabalhistas, a dívida de mais de R$ 100 milhões cuja execução foi pedida na última semana também pode complicar os cofres do clube. E o Botafogo corre para tentr evitar tal execução.
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