Polêmica: Revista faz ligação de Messi no PSG com o grupo extremista Taleban
Na edição desta semana, o veículo colocou mulheres de burcas vestindo a camisa de Lionel Messi
Na edição desta semana, o veículo colocou mulheres de burcas vestindo a camisa de Lionel Messi
Polêmica! A revista francesa Charlie Hebdo ligou a contratação de Lionel Messi pelo PSG com o grupo extemista Taleban, que recentemente tomou o Afeganistão. Nesta quarta-feira (18), a capa do veículo estampou mulheres cobertas por burcas caminhando com a camisa 30, número do argentino.
Talibans : c'est pire que ce qu'on pensait !
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— Charlie Hebdo (@Charlie_Hebdo_) August 17, 2021
“Taleban: é pior do que pensávamos”, diz o título da capa, que ironiza o PSG por conta que o clube é de propriedade da Qatar Sports Investment (QSi). O grupo extremista tem ligação com o governo do Qatar.
O Taleban dominou o país durante a década de 90 e tinha como marca a forte opressão às mulheres, que não podiam trabalhar e nem sair de casa sem a permissão do marido, além de ter que usar burca em todas as situações do cotidiano. Caso as regras fossem quebradas, elas seriam humilhadas e espancadas em público.
Em 2001, os Estados Unidos expulsaram o grupo extremista do Afeganistão. Porém, neste domingo (15), o Taleban voltou à capital do país, Cabul, 20 anos após ser expulso pelas tropas americanas. A retomada da cidade se deu em meio à retirada dos militares dos EUA do país.
Os Estados Unidos resolveram agir contra o Taleban por conta dos ataques de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas. Os norte-americanos se juntaram à Aliança do Norte, uma organização do Afeganistão que visa combater o grupo extremista.
No entanto, Donald Trump, ex-presidente dos EUA, assinou um acordo em fevereiro de 2020 com o Taleban para a retirada completa das tropas americanas do território afegão dentro de 14 meses, o que acabou ocorrendo.
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