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Paralimpíadas: quatro ouros e show no atletismo marcam dia do Brasil

Representantes da delegação verde-amarela em Tóquio tiveram melhor dia de conquistas até agora e impulsionaram país no ranking de medalhas

Por Wemerson Ribeiro em 27/08/2021 13:07 - Atualizado há 3 anos

Montagem: Instagram @ocpboficial, Ale Cabral/CPB. @alecabral_ale e Wander Roberto/CPB

Representantes da delegação verde-amarela em Tóquio tiveram melhor dia de conquistas até agora e impulsionaram país no ranking de medalhas

Não perca as contas! Com nove pódios somente nesta madrugada e manhã de sexta-feira (27), o Brasil decolou no quadro de medalhas e assumiu a 6ª posição geral. Ao todo, o país já soma 17 premiações, sendo seis ouros, quatro pratas e sete bronzes.

Paralimpíadas de Tóquio 2020: Confira o quadro de medalhas completo

Porta-bandeira e medalhas

Além de carregar a bandeira do Brasil na Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas, Petrúcio Ferreira levou ao país ao lugar mais alto do pódio, nesta sexta-feira. Ele competiu na categoria 100m rasos T47 do atletismo e bateu o recorde paralímpico com tempo de 10.53. Na mesma prova, Washington Júnior foi bronze.

Depois de receber a medalha e exibi-la com orgulho, ele admitiu em entrevista ter discutido com o treinador antes da corrida. Apesar do desentendimento, o membro da comissão técnica teria dito que confiava “200%” no desempenho de Petrúcio.

Ouro, bronze e recorde mundial

Mesmo sob forte calor na capital do Japão, Yeltsin Jacques correu forte e venceu a prova dos 5000m T11 nas pistas do atletismo. Com seu guia Carlos Antônio dos Santos, ele precisou de 15min13s62 parar cruzar em primeiro e por apenas dois segundos ele não batia o recorde mundial.

Na mesma modalidade, só que no arremesso de peso, Wallace Santos bateu o recorde mundial do F55 com 12,63m e ouviu o hino ser tocado em Tóquio. Seu feito só foi conseguido na última tentativa. Na Rio-2016, ele foi apenas o décimo colocado nas disputas.

O companheiro de Wallace no arremesso, João Victor Teixeira, também subiu no pódio e ficou com o bronze. Ele obteve 14,45m e assumiu o mais novo recorde sul-americano.

Saltou para a glória

Silvânia Costa não somente era a grande favorita ao ouro do salto em distância como, de fato, confirmou o bicampeonato paralímpico na apresentação de hoje na categoria T11. A marca dourada de cinco metros só veio no seu quinto pulo, depois de queimar suas duas primeiras tentativas. Lorena Spoladore ficou em quarto, com 4,77m.

Da piscina para o pódio

Nem nos sonhos mais otimistas de Wendell Belarmino ele esperaria estrear em Paralimpíadas com um ouro. Mas foi exatamente isso o que aconteceu nos 50m livre S11 da natação. Ele cruzou a piscina com tempo de 26.03 e superou o chinês Dongdong Hua, além do lituano Edgaras Matakas, bronze.

Carol Santiago levou o bronze nos 100m costas S12, e Gabriel Bandeira conquistou uma prata, sua segunda medalha desta edição das Paralimpíadas, no 200m livre S14.

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