Paralimpíadas: mulheres do Brasil se destacam nos pódios do dia
Brasileiras foram as que mais receberam medalhas nas competições que aconteceram neste sábado (28), em Tóquio. Judô tem primeira premiação
Brasileiras foram as que mais receberam medalhas nas competições que aconteceram neste sábado (28), em Tóquio. Judô tem primeira premiação
O Time Brasil caiu duas posições no quadro de medalhas das Paralimpíadas, mas segue mais do que vivo na meta de se firmar entre os dez melhores países da edição. Neste sábado (28), as mulheres levaram quatro das seis premiações individuais, além de um bronze misto e feito inédito no judô.
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Primeira do tatame
O judô brasileiro levou a sua primeira medalha da edição, com o bronze de Lúcia Araújo, nesta madrugada. Depois de ser derrotada pela uzbeque Parvina Samandarova na semifinal, ela foi à decisão do terceiro lugar e aplicou um ippon na russa Natalia Ovchinnikova para ficar com o bronze.
Melhor do dia
O melhor desempenho de uma atleta do Brasil neste sábado foi com Thalita Simplício, nos 400m rasos categoria T11, para deficientes visuais ou cegos. Ela disputou a final ao lado de Felipe Veloso da Silva, seu guia.
Em entrevista, Thalita admitiu que sofreu para dormir na noite anterior à prova por causa de câimbras que a incomodavam: “Felizmente deu tudo certo”.
Topo da América do Sul e bronze
Duas brasileiras competiram na final do lançamento de disco na categoria F57, mas apenas uma subiu no pódio e com direito a recorde sul-americano. Julyana Cristina foi bastante regular nas apresentações e atingiu a marca de 30.49m na terceira tentativa e ficou com o bronze. O ouro foi para Mokhigul Khamdamoga, do Uzbequistão.
Tuany Barbosa foi a outra representante da delegação verde-amarela em Tóquio que atuou na decisão. Com 21.30m, ela ficou no 11º lugar.
Desqualificação ‘amiga’
Diferente dos outros dias no Japão, o Brasil fechou sua participação da natação, neste sábado, com “apenas” uma medalha e que foi conquistada de maneira inesperada. A equipe mista do país mergulhou com Gabriel Bandeira, Ana Karolina Soares, Debora Borges e Felipe Vila Real na final do revezamento 4x100m S14.
Apesar de ter batido na frente na primeira troca de atletas, o time finalizou sua apresentação em quarto, mas, para a surpresa de todos, a direção de prova desclassificou o Comitê Olímpico Russo, que havia chegado em terceiro e transferiu a medalha para os brasileiros.
Recorde de recordes
Nem mesmo a quebra do recorde paralímpico foi capaz de dar para o Brasil a medalha de ouro no lançamento de dardos. Cícero Lins liderava a prova com 48.93m quando Amanolah Papi, do Irã superou as próprias marcas pessoais e “estraçalhou” o recorde mundial por quatro vezes (!), sendo a melhor 49.56m. O resultado dava a prata para o paraibano.
Mas o mais surpreendente ainda estava por vir. Depois de três lançamentos frustrados, Hamedi Heidari, do Azerbaijão, atingiu 49.04m e empurrou Cícero para o terceiro lugar. Na última tentativa, quebrou outro recorde mundial com impressionantes 51,42m e levou o ouro.
Medalha garantida
O tênis de mesa já tem ao menos mais uma medalha garantida e pode ser de ouro. Enquanto Cátia Oliveira levou a 20ª medalha do Brasil com seu bronze, Bruna Alexandre avançou à final da modalidade ao superar Shiau Wen Tien, de Taiwan, e já tem como certa a melhor participação feminina do país em Paralimpíadas.
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