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Premiações que atletas paralímpicos receberão na edição de Tóquio tem design diferente daquelas das Olimpíadas e escritas para auxiliar leitura de cegos
As medalhas das Paralimpíadas de Tóquio já têm desenho definido e, como não poderia deixar de ser, esbanja simbolismos e recursos de acessibilidade. As premiações ainda vão contar com uma novidade para melhor identificação de cada cor pelos atletas.
Sakiko Matsumoto é o designer responsável pela criação artística. Em conversa com o site oficial da organização, ele disse estar “orgulhoso” de participar dos Jogos e comentou sobre suas expectativas: “Espero que essas medalhas aproximem ainda mais os atletas e as pessoas próximas a eles”.
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Simbolismos das medalhas
A face das medalhas foi pensada para representar um leque japonês — simbolizando “novos ventos que circulam o mundo tal qual uma experiência compartilhada conectando corações e mentes diversificadas”. Cada “pá” possui um desenho de algo relacionado ao meio ambiente: pedras, flores, árvores, folhas e água (da esquerda para a direita).
Até mesmo o “pontinho” que conecta as imagens tem um significado. Chamado de “kaname” ele caracteriza os atletas paralímpicos unindo as pessoas independentemente de suas nacionalidades ou etnias.
Acessibilidade
Os recursos acessíveis utilizados por Matsumoto em sua criação são basicamente dois e visam agregar a comunidade que possui alguma deficiência visual. No verso da medalha, escritas em braile formam os dizeres “Tóquio 2020” abaixo do logo das Paralimpíadas.
Além disso, cada uma delas tem pequenos “buracos” nas laterais que ajudam o atleta a identificar as cores. Um furo representa o ouro, dois simbolizam a prata e três, o bronze. É a primeira vez na história que uma medalha se utiliza deste artifício.
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