Equipe brasileira feminina de goalball passou por uma renovação e tenta a primeira medalha nas Paralimpíadas de Tóquio 2020
O goalball feminino do Brasil ainda busca uma medalha inédita em Jogos Paralímpicos. A seleção bateu na trave no Rio 2016, ficando com o quarto lugar, e sonha com o pódio em Tóquio 2020.
Para isso, a aposta brasileira é a mescla de experiência com juventude. Mais de uma década e quatro participações em Paralimpíadas separam Carol Duarte, de 34 anos, de Moniza, 23 anos.
Carol é a mais velha da seleção, enquanto Moniza é a mais jovem da equipe.
Há cinco anos, no Rio de Janeiro, o Brasil contava com diversas atletas rodadas. Para Tóquio, a renovação natural da modalidade culminou em um ciclo que trouxe várias caras novas ao conjunto. Das seis convocadas, apenas duas (Carol Duarte e Victoria Amorim) já participaram de Jogos Paralímpicos
“No Rio 2016, tínhamos um grupo de cinco atletas com participações em Paralimpíadas. Desta vez, temos apenas duas, que terão um papel importante em passar toda a experiência vivida e o conhecimento para as companheiras sobre como jogar bem num evento desse porte”, disse o técnico Dailton Nascimento.
“De qualquer forma, temos em quase todo o grupo atletas que participaram de campeonatos mundiais, Parapan-Americanos e torneios internacionais, então, acreditamos que isso nos proporcione um equilíbrio”, completou o treinador.
A dupla mais experiente da seleção brasileira feminina de goalball terá a missão de transmitir os ensinamentos necessários para que as novatas se sintam confiantes no torneio.
“Desde 2017, a gente vem nessa renovação de atletas com as entradas da Jéssica, da Moniza. Depois, vieram Gaby e, agora por último, a Kátia. A gente sempre procura passar nossa experiência, motivá-las, isso faz toda a diferença. Tento transmitir confiança, digo para elas focarem no potencial de cada uma”, contou Carol.
A jovem Moniza demonstrou serenidade ao falar sobre a estreia. “Não me sinto nervosa, estou bem tranquila, só com um friozinho na barriga que é normal a qualquer atleta. Mas estou tranquila até porque temos do nosso lado a Carol e a Vic com mais experiência e elas nos dão força, dicas, contam suas histórias e isso nos dá um gás. Elas transmitem muita energia positiva”.
“As meninas são muito maduras. Não me vejo numa posição de liderança, elas que puseram essa confiança em mim. Fico muito feliz em contribuir, aprendo diariamente com elas”, complementou Carol.
Programação do Brasil na primeira fase do goalball feminino:
25/08 – 08h45
Brasil x Estados Unidos
26/08 – 22h45
Brasil x Japão
28/08 – 08h45
Brasil x Turquia
29/08 – 22h45
Brasil x Egito
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