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Paralimpíadas: entenda como é a disputa do triatlo

Triatlo é uma modalidade nova em Paralimpíadas, tendo estreado no Rio de Janeiro, e o Brasil busca sua primeira medalha

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Triatlo é uma modalidade nova em Paralimpíadas, tendo estreado no Rio de Janeiro, e o Brasil busca sua primeira medalha

O triatlo entrou no cronograma paralímpico apenas nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. A entidade responsável pelo esporte é a ITU (União Internacional de Triatlo, na sigla em inglês).

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Nas disputas do triatlo, competem homens e mulheres.

A prova é composta por 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida, e pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou atletas cegos.

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Desde 2017, a ITU adotou um novo sistema de classificação, com seis classes diferentes, cinco delas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral e uma para deficientes visuais (parcial ou total).

O método de pontuação na classificação leva em conta a deficiência e mobilidade do atleta, sendo que esse processo é feito por classificadores homologados pela ITU.

As classes são:

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PTWC – Cadeirantes competem na PTWC, usando handcycle – uma bicicleta manual em que os pedais são impulsionados com as mãos – e cadeira de rodas para corrida. A classe ainda é dividida nas subclasses PTWC1 (deficiências mais severas) e PTWC2 (menos severas).

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PTS2 a PTS5 – Atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral andantes competem nestas classes, sendo a PTS2 para deficiências mais severas e PTS5 para deficiências mais moderadas.

PTVI – Classe dos triatletas cegos. As subclasses seguem as definições da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos), ou seja, são divididos em PTVI1, PTVI2 e PTVl3.

Triatlo paralímpico no Brasil

No Brasil, a modalidade é administrada pela CBTri (Confederação Brasileira de Triatlo).

Nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016, edição que marcou a estreia do triatlo, os brasileiros não conseguiram subir ao pódio.

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São quatro os atletas brasileiros em Tóquio 2020: Carlos Rafael Viana (PTS5), Jéssica Ferreira (PTWC), Jorge Luis Fonseca (PTS4) e Ronan Nunes Cordeiro (PTS5).

Maiores medalhistas

Na estreia do triatlo em Paralimpíadas, em 2016, os Estados Unidos foram os maiores medalhistas, com 2 ouros, 1 prata e 1 bronze, totalizando 4 medalhas.

O segundo colocado no quadro de medalhas da categoria é a Grã Bretanha, também com 4 medalhas no total, sendo 1 ouro, 2 pratas e 1 bronze. Em terceiro está a Holanda, com 1 medalha de ouro e 1 de prata.

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