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Paralimpíadas: entenda como é a disputa do tiro esportivo

Brasil terá apenas um participante no tiro esportivo nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. País nunca subiu ao pódio na modalidade

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Brasil terá apenas um participante no tiro esportivo nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. País nunca subiu ao pódio na modalidade

O tiro esportivo estreou nos Jogos Paralímpicos de 1976, em Toronto, apenas com homens nas disputas. Quatro anos depois, em Arnhem 1980, na Holanda, as mulheres entraram na disputa, inclusive em provas mistas.

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Em 1984 (Stoke Mandeville e Nova York) e 1988 (Seul), as provas mistas foram retiradas do programa, voltando apenas em 1992, em Barcelona, substituindo a prova feminina.

A partir de Atlanta 1996, os três tipos de disputas voltaram para o programa dos Jogos Paralímpicos.

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O tiro esportivo paralímpico, assim como o tradicional, é uma modalidade que exige concentração, técnica e prática. As provas são de carabinas e pistolas na distância de 10 metros, enquanto a disputa de 25 metros usa pistola de perfuração (pólvora).

Nas provas de 50 metros são usadas carabinas de perfuração e pistolas.

Classificação

As classes do tiro esportivo paralímpico são definidas de acordo com o equilíbrio, a mobilidade dos membros, a força muscular e o grau de funcionalidade do tronco dos atletas.

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Competidores com diferentes tipos de deficiência podem duelar juntos e, dependendo da classe, os atletas podem usar um suporte para a arma.

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Classe SH1: atiradores de pistola e de carabina que não requerem suporte para a arma;

Classe SH2: atiradores de carabina que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com os braços e precisam de suporte para atirar;

Classe SH3: atiradores de Rifle com deficiência visual. Essa classe, porém, não está no cronograma dos Jogos Paralímpicos.

Brasil na modalidade

A estreia brasileira no esporte aconteceu em 1976, logo na primeira edição. O país só voltou a competir após 32 anos, em Pequim 2008. Presente também na disputa de Londres 2012 e Rio 2016, os atletas brasileiros nunca subiram ao pódio.

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Alexandre Galgani é o único representante brasileiro no tiro esportivo de Tóquio 2020, na classe SH2.

Maiores vencedores

O país que domina o tiro esportivo paralímpico é a Suécia, que já conquistou 50 medalhas no total, sendo 23 de ouro, 11 de prata e 16 de bronze.

A Coreia do Sul não fica muito atrás, com as mesmas 50 medalhas (21 de ouro, 14 de prata e 15 de bronze). Na terceira colocação do ranking de medalhas está a China, com 18 ouros, 11 pratas e 8 bronzes.

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